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Coronavírus: 82,8% foram financeiramente impactados, diz pesquisa

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Os que responderam “sim” foram questionados se esse impacto foi grande, normal ou pequeno. A maioria (38,1%) disse que o prejuízo é profundo. A alta foi de 5,1 pontos percentuais. Impactos normais (22,5%) e pequenos (22,3%) foram similares.

A preocupação é levemente maior entre homens e pessoas até 60 anos. Não varia muito entre classe social ou região –o Nordeste tem ligeira liderança nesse quesito.

A pesquisa realizou questionários online com 2.200 pessoas acima de 16 anos em 192 municípios das 27 unidades da Federação. As entrevistas foram conduzidas de 5 a 8 de maio. O nível de confiança é de 95% e aa margem estimada de erro de aproximadamente 2%.

MUDANÇA DE HÁBITOS

Mais do que no bolso, a pandemia afetou muito o dia-a-dia dos brasileiros. Ao Paraná Pesquisas, 86% disseram que o surto de coronavírus os forçou a mudar hábitos diários. É uma alta de 3,7 pontos em relação a abril. Apenas 11,9% responderam que não mudaram a rotina.

Essa alteração radical afeta mais as mulheres (88%). Entre homens, são 83,9%. Um dado que chama a atenção é por idade. Os idosos –incluídos no grupo de maior risco– foram os se declararam menos impactados. A faixa etária acima de 60 anos é a única com menos de 85% de alegações de mudanças de hábitos.

ATIVIDADES FÍSICAS

Menos de 1/3 dos entrevistados afirmaram que estão praticando atividades físicas durante a quarentena –queda de 1,9 ponto percentual. A pesquisa não especificou na pergunta se os exercícios são feitos dentro ou fora de casa.

São 32,5% que disseram praticar algum tipo de atividade, enquanto 64,9% estão inativos. A maior taxa é registrada entre homens, 35,2% dizem praticar algum exercícios. Três em cada 10 mulheres responderam o mesmo.

MEDO DE SER INFECTADO

O Paraná Pesquisas registrou 1 aumento de 6 pontos percentuais entre os que tem medo de contrair o coronavírus, causador da covid-19. O porcentagem saltou de 60,5% para 66,5%. Os que dizem não ter medo do vírus são 30,3%. Outros 3,2% não sabem ou não responderam.

Idosos se destacam nessa estatística. Entre entrevistados com mais de 60 anos, 74,8% afirmaram temer a infecção. Lembrando que a taxa de letalidade entre idosos é maior.

O instituto perguntou ainda se as pessoas continuariam o isolamento social independente de impactos financeiras. Além disso, a pesquisa questionou os entrevistados sobre ansiedade, aumento de consumo de bebidas alcoólicas e o relacionamento com as pessoas confinadas na mesma casa.

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