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Perda do Ofalto e COVID-19 – Entenda essa relação

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Os distúrbios olfativos podem ser classificados em: anosmia (perda completa do olfato), hiposmia (diminuição do olfato), hiperosmia (aumento do olfato) e disosmia (distorção da percepção olfativa).

Os nossos sentidos são importantíssimos para o processamento de informações no ambiente em que vivemos. O olfato nos alerta para situações potencialmente perigosas, como vazamento de gás, presença de fogo, identificar e localizar a fonte antes mesmo do contato visual. Em associação com o sentido da gustação temos a capacidade de avaliar a qualidade das comidas e bebidas que ingerimos, afim de nos prevenir de prováveis infecções gastroingestinais.

São muitas as causas de anosmia, dentre as principais temos as infecções de vias aéreas superiores (IVAS), rinite alérgica, sinusite, polipose nasal, alterações anatômicas como (desvio de septo e hipertrofia de conchas nasais), trauma cranioencefalico, porém existem outras como tumores, doenças neurológicas, medicamentos, produtos químicos, radioterapia, desnutrição e etc.

O SARS-CoV-2 é um coronavírus pandêmico que causa a síndrome COVID-19, cujas sequelas variam de sintomas de infecção respiratória superior a distúrbios respiratórios graves, lesão cardíaca aguda, podendo levar em alguns casos a morte.

Em 20 de março de 2020, a Sociedade de Otorrinolaringologia do Reino Unido e a Sociedade Britânica de Rinologia emitiram um boletim detalhando uma forte associação entre infecção por CoV-2 e anosmia / hiposmia em relatórios médicos da Coréia do Sul, China, Itália, França e os Estados Unidos. Em 22 de março de 2020, a Academia Americana de Otorrinolaringologia propôs que anosmia, hiposmia e disgeusia (na ausência de outras doenças respiratórias) fossem adicionadas aos sintomas utilizados para o rastreamento da infecção por CoV-2.

Assim orientamos que, a presença de anosmia súbita com ou sem ageusia (perda do paladar) e sem obstrução nasal possa sugerir COVID-19 neste cenário de pandemia. Pacientes nestas condições, sem quaisquer outros sintomas, devem realizar isolamento domiciliar por 14 dias. Caso outros sintomas concomitantes apareçam como febre, tosse seca, falta de ar, dor de cabeça, fraqueza, diarreia, náusea ou vomito procurar o serviço médico mais próximo.

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