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PASSADO PRESENTE E FUTURO DO AGRONEGÓCIO

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A tão discutida descoberta do Brasil, que segundo historiadores foi o navegador Duarte Pacheco, que 1498, com oito (8) naus, navegou pelo litoral do Pará e do Maranhão, elaborando um mapa. Cabral na realidade, segundo os historiadores, foi incumbido de confirmar o evento.

E no decorrer desde 1.498 ou 1.500 nenhuma atividade comercial se destacou.  Até que 1.550 surge na história econômica do Brasil, o português, desafeto do rei de Portugal e notou que as terras de Pernambuco eram propícias para o plantio de cana de açúcar.

Bingo.

João e seus descendentes, simplesmente começaram o plantio de cana a tal ponto de serem proprietários de 18 engenhos de cana e processavam algo como 300 toneladas diariamente, transformando em açúcar, que era exportado para Portugal e outros países.  Esse foi um dos episódios do passado do agronegócio brasileiro. Era dono de 10.000 escravos.

Datas indicam que foi entre os séculos XVI e XVII.  E início da Escravidão…

A colonização brasileira se deu na parte litorânea. No decorrer desses anos, o Cacau teve sua importância, após, um dos primeiros crimes ambientais da história, a derrubada da madeira Pau Brasil, que na realidade foi o primeiro ciclo econômico do Brasil.

Com o passar dos tempos o Brasil foi expandindo suas áreas interioranas, e veio o ciclo do café.

Só ordenando os pensamentos: Primeiro Ciclo Econômico Extrativista: Pau Brasil. Primeiro Ciclo Produtivo/Cultivado: Cana de Açúcar.

A necessidade de se dar continuidade ao café, agora um dos carros chefe do agronegócio.

A história nos conta que … o ciclo do café no Brasil começou com o contrabando de grãos da Guiana Francesa. Quem introduziu o cultivo no país foi o Francisco de Melo Palheta, um militar luso-brasileiro. As primeiras mudas plantadas Brasil foi no ano de 1.720, no estado do Pará.

E então o Ciclo do Café começa no ano de 1.800 e termina em 1.930.

O que não representa afirmar que o Café deixou de ter importância na economia nacional. Hoje somos um dos grandes produtores e exportadores de café (exportamos 45,6 milhões de sacas de café), safra 2020/2021.

Outro ciclo do agronegócio.

Novos horizontes foram  se abrindo, fugindo a política “ café com leite “ representado pelos estados de Minas Gerais e São Paulo. Surge uma nova situação. Estados como Paraná, Santa Cataria, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, passam a fazer parte de um imenso caleidoscópio produtivo do agronegócio.

Em regiões onde antes as imensas de lavouras de café existiam, surgiram tratores, plantadeiras, pulverizadores, esparramadores de calcário, silos metálicos, direcionadas para soja, milho, trigo, cevada, arroz, centeio aveia. A diversificação dessas culturas passa a ter como embasamento cientifico e pesquisas, a EMBRAPA, fundada em 23 de abril de 1973.

O Brasil, entra também na pecuária de corte. Por ser um país continental e com variações climáticas, a pecuária da região sul, foi agraciada por assim dizer, com as raças taurinas: Aberdeen Angus, Red Angus, Simental, Hereford, Limousin, Pardo Suiço Corte, Charolês, Marchigiana, Blonde d’Aquitaine, Caracu, Senepol, e Devon.

Acima do paralelo 24 a predominância foi das raças zebuínas: Nelore, Guzerá, Tabapuã.

Esse segmento proporcionou um avanço sem precedentes no agronegócio brasileiro, algo como US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021.

Os segmentos avícolas e suinícolas. A Cadeia Produtiva de Suínos participou com vendas externas do setor somaram 2,449 bilhões de dólares.

No setor avícola, a situação vai de bom para melhor: Ao todo, foram US$ 6,944 bilhões registrados nos onze meses (2021), relativas as exportações de frango.

Um esclarecimento.  Carnes bovina, suína e frango não foi contabilizado o consumo interno.

O setor agrícola vem demonstrando um avanço tecnológico que nos coloca como sendo um dos maiores “players” do nosso planeta. Tanto na Pesquisa- Embrapa e Instituições particulares-  vem avançando de forma significativa. E tais resultados tem como resultantes as altas produtividades de grãos – soja, milho, arroz, girassol, algodão, cana de açúcar, feijão, trigo, cevada, centeio.

Soja: A safra de soja de 2021/2022 deverá ter uma produção de 141,26 milhões de toneladas

Área plantada: 38,502 milhões de hectares

(*) Se confirmado esse volume, o Brasil vai exportar um total de 86,7 milhões de toneladas em 2021. Segundo a Associação Brasileiras das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), os embarques deverão somar 86 milhões de toneladas, ante 83 milhões em 2020, e render US$ 38,7 bilhões, com aumento de 35%

(*)Fonte:valor.globo.com/agronegocios/noticia/2021/12/08/novo-recorde-garantido-para-exportacao-de-soja.ghtml.

Conclusão. O antes, o durante e o que vem pela frente, nas próximas décadas, nos permite acreditar que sem nenhuma dúvida seremos os grandes gestores da SEGURANÇA ALIMENTAR DO MUNDO.

Estamos no encaminhando para sermos a nação que terá nas mãos uma das armas mais poderosas do mundo: COMIDA.

Explico.

“A preocupação com a fome como algo mundial se deu após a Primeira Guerra quando muitos países, sobretudo aqueles do continente europeu, estavam com as suas economias abaladas e, como consequência, estavam vivendo um cenário de falta de alimentos. Algumas literaturas afirmam que o termo “Segurança alimentar” foi cunhado após esse período, pois foi nele que se percebeu uma “arma” muito estratégica: o fornecimento de alimentos.

A segurança alimentar é importante, porque além de regular os alimentos dentro do país, facilita a relação entre países a fim de estreitar laços de negócios entre o produtor e aquele que precisa do produto. Essa relação para o país que precisa de alimentos do exterior é tratada como uma questão de segurança nacional. Afinal, caso o produtor resolva parar de fornecer esses alimentos, como aquele que recebe sobreviveria?

No Brasil, existe uma Lei específica para abordar esse tema: é a Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006.

Segundo o artigo 3º da Lei mencionada, “A SEGURANÇA ALIMENTAR e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.”. ( Primeiros nós. Depois os outro)

(*) Fonte: https://www.controlare.com.br/blog/seguranca-alimentar/entenda-a-importancia-da-seguranca-alimentar-para-o-seu-negocio.

 

Estamos nos consolidando como um dos maiores produtores de alimentos. A realidade dos fatos nos direciona, para a necessidade urgente de sabermos agregar valor às nossas matérias primas. Soja em grão? A China, processa os grãos e os transforma em produtos alimentícios como:

Óleo de soja; Leite de soja; Farinha de soja;Iogurte de soja; Molho shoyu;Tofu; Proteína texturizada de soja; Missô;Okara; Endamme;

O futuro já deu as cartas. E são cartas marcadas. Não tem blefe.

Nós seremos os detentores da SEGURANÇA ALIMENTAR.

 

Médico Veterinário Romão Miranda Vidal

 

 

 

 

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