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Emprego: onde estão as vagas de trabalho criadas na quarentena

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Enquanto alguns setores discutem saídas para evitar demissões em massa, outros se desdobram para preencher vagas de trabalho às pressas, diante da nova dinâmica da economia deflagrada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Um levantamento enviado ao InvestNews pela empresa de recrutamento Catho mostra os cargos que tiveram a maior abertura de vagas durante o mês de março.

O estudo compara o mês passado com março de 2019 e revela que cargos da área da saúde, supermercadista, farmácia e logística foram os que mais demandaram novos profissionais desde o início do isolamento social. Devido à urgência de saúde na pandemia, funções como enfermeiro de UTI obtiveram um aumento de 718% nas vagas.

Segundo a Catho, profissões relacionadas à área da saúde chegaram a abrir mais de 3,7 mil vagas em uma única semana no mês de março, enquanto a área de supermercados ofereceu mais de 6 mil oportunidades.

Enquanto alguns setores discutem saídas para evitar demissões em massa, outros se desdobram para preencher vagas de trabalho às pressas, diante da nova dinâmica da economia deflagrada pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Um levantamento enviado ao InvestNews pela empresa de recrutamento Catho mostra os cargos que tiveram a maior abertura de vagas durante o mês de março.

O estudo compara o mês passado com março de 2019 e revela que cargos da área da saúde, supermercadista, farmácia e logística foram os que mais demandaram novos profissionais desde o início do isolamento social. Devido à urgência de saúde na pandemia, funções como enfermeiro de UTI obtiveram um aumento de 718% nas vagas.

Segundo a Catho, profissões relacionadas à área da saúde chegaram a abrir mais de 3,7 mil vagas em uma única semana no mês de março, enquanto a área de supermercados ofereceu mais de 6 mil oportunidades.

A fundadora da Cia de Talentos, Sofia Esteves, destaca que além das áreas de saúde e varejo de alimentos e logística, outras áreas também estão demandando mais profissionais durante a pandemia:

  • Finanças (controladoria e planejamento financeiro)
  • Desenvolvimento de novos produtos e serviços
  • Gestão de Pessoas com perfil mais estratégico que operacional
  • Área comercial com foco em e-commerce e tecnologia 
  • Programação e design de aplicativos 

Fernando Mantovani, diretor-executivo da Robert Half, afirma que os setores estão repaginando muitos processos e seus modelos de negócios, mas avalia que muita coisa será melhor após o período da baixa. Ele prevê que o segmento de seguros deve ganhar espaço numa próxima e breve etapa.

“Vemos impacto negativo nos setores associados ao varejo de bens semiduráveis e duráveis, na cadeia automotiva e linha branca. O impacto positivo está na indústria farmacêutica, no serviço de delivery e logística – com maiores reflexos nos alimentícios-, além das áreas de recursos humanos, tecnologia, financeira e toda a cadeia de saúde”, diz Mantovani.

E as demissões?

A especialista em carreira e recolocação profissional Tais Targa observa que além de uma onda de demissões em massa por causa da paralisação da economia, as empresas estão demitindo para substituir profissionais mais alinhados com o momento desafiador. “Não são vagas extintas. As empresas querem profissionais com mais competitividade e conhecimento em tecnologia para lidar com a nova situação”, explica.

Mantovani, da Robert Half, afirma que, no início, muitas empresas optaram por congelar as vagas para avaliar o cenário, mas houve nas últimas semanas uma retomada das contratações. Ele conta que houve uma pequena queda nas contratações, mas as áreas que estão sendo estimuladas pela crise ampliaram seus quadros de colaboradores.

“Vemos um aumento de contratações por projetos temporários. Apesar do cenário desafiador, mesmo em setores impactados pela crise, como o automotivo, temos trabalhado em contrações para posições estratégicas”, diz Mantovani.

Segundo Taís, a crise desencadeou uma busca por trabalhadores capaz de fazer “mais com menos”, o que significa produzir melhor, mas em condições remotas e com um salário menor. “Isso é bom para quem está desempregado, mas ruim para quem perde seu trabalho”.

A especialista em carreira acrescenta que as vagas estão sendo preenchidas com mais facilidade, porque os profissionais estão mais disponíveis com o isolamento, enquanto antes muitos estavam em viagens ou de férias. 

Adaptação o isolamento

Segundo Sofia, da Cia de Talentos, os processos de contratação estão acontecendo no ambiente virtual, com a ajuda de ferramentas de inteligência artificial, neurociência e entrevistas pela internet. “É a hora de os profissionais aproveitarem para se capacitar e turbinar seus conhecimentos com trabalho remoto, liderança remota, gestão do tempo e cursos na área de atuação”, diz. 

Sofia acrescenta que, em tempos de isolamento social, é importante buscar capacitação corporativa e contínuo aprendizado. “A pandemia exigiu uma adaptação rápida de trabalhadores e empresas, principalmente ao home office. Com a crise, a mudança foi brusca e desafia empresas, líderes e funcionários a entenderem como trabalhar com pessoas e cenários diversos”. 

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