O Tocantins fechou o ano de 2022 registrando aumento na abertura de empresas. Além de superar os números de 2021, o crescimento foi de 34% em comparação aos últimos quatro anos.
Os dados são do Governo do Estado, por meio do balanço consolidado pela Junta Comercial do Estado do Tocantins (Jucetins).
Principais destaques do balanço de 2022
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34% de crescimento entre 2019 e 2022
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25.327 empresas abertas
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Saldo positivo de 13.990
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Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional e Paraíso são os municípios que mais abriram empresas
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Comércio varejista é a atividade econômica que mais se destacou
Crescimento
Em 2022, o estado abriu 25.327 empresas, superando o número do ano anterior, que registrou 25.218. Neste número inclui-se todas as naturezas jurídicas. Comparado aos últimos quatro anos, a evolução é notória.
Em 2019 foram 18.920 aberturas, em 2020 o resultado foi 18.882 e 2021 ficou em 25.218. Isso mostra um crescimento percentual de 34%.
Para o presidente da Jucetins, José Aníbal, o balanço da Jucetins comprova o sucesso da política econômica do Governo do Tocantins. “O investimento em tecnologia, a adesão às práticas modernas de registro empresarial e o foco na simplificação de processos geram resultados”, afirmou o presidente.
“A desburocratização para abertura de empresas, como determina o governador Wanderlei Barbosa, gera emprego e renda. Prova disso é que o Tocantins ficou em segundo lugar no ranking da geração de emprego e renda na região Norte de acordo com o Caged. Provando o sucesso também da integração entre Jucetins, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Serviços, Sebrae, Prefeituras e todos os órgãos que estão envolvidos no processo de registro de empresas”, complementou Aníbal.
Saldo positivo
Outro dado importante apresentado pelo balanço é o comparativo entre empresas abertas e fechadas, isso porque o saldo é positivo. Descontando o número de baixas, o Tocantins teve um saldo positivo de 13.990 empresas.
Um caso de abertura em 2022 é o do empresário Breno Ferreira, que abriu uma empresa de medicina personalizada de alto padrão em Palmas.
Ele já possui um negócio na área de medicina laboratorial que começou em 2011, com matriz em Aparecida do Rio Negro (TO). De lá para cá, Breno abriu 9 filiais pelo estado e sentiu todos os avanços no ambiente empresarial.
“Naquela época era burocrático, lento demorava quase um mês para que o trâmite burocrático fosse desenrolado, com idas e vindas a cartórios e escritório de contabilidade”, conta o empresário.
“Hoje vejo que tudo se modernizou, e abrir uma empresa ou uma filial é questão de horas a minutos. Percebo que o sistema é integrado e com o auxílio de uma boa contabilidade tudo é desenrolado quase que de forma instantânea”, completou Breno.
Top 10 municípios
Os municípios tocantinenses que mais abriram empresas em 2022 foram:
1 – Palmas: 9633 empresas
2 – Araguaína: 3343
3 – Gurupi: 1718
4 – Porto Nacional: 1320
5 – Paraíso do Tocantins: 1009
6 – Colinas do Tocantins: 555
7 – Guaraí: 376
8 – Lagoa da Confusão: 280
9 – Dianópolis: 279
10 – Peixe: 273
Setores da economia que mais se destacaram
De acordo com os dados da Jucetins, comércio, alojamento e alimentação e construção são os 3 setores da economia que mais abriram empresas em 2022. Confira o ranking:
1 – Comércio: 8214
2 – Alojamento e alimentação:2316
3 – Construção: 1963
4 – Outras atividades de serviços: 1879
5 – Atividades profissionais, científicas e técnicas: 1874
6 – Indústrias de transformação: 1868
7 – Transporte, armazenagem e correio:1775
8 – Atividades administrativas e serviços complementares: 1682
9 – Saúde humana e serviços sociais: 1022
10 – Educação: 774
Dentre esses setores, a atividade que mais se destacou foi o comércio varejista, principalmente o de produtos alimentícios e bebidas, com 3.851 empresas abertas.
Curiosidade
Um dado muito importante também, que às vezes não recebe a devida atenção, é o número de empresas alteradas. Só em 2022, a Jucetins registrou 54.073 alterações de empresas.
“A alteração mostra um movimento da empresa, que pode ser mudança de local, sócio, mas principalmente mudança de porte e natureza jurídica, que na maioria das vezes significa que a empresa cresceu e precisou ser alterada”, explicou o gerente de planejamento da Jucetins, Helivan Lopes.
Como é o caso da empresária Rosângela Pereira, que é proprietária de uma peixaria em Palmas. Ela começou o negócio como Microempreendedor Individual (MEI), mas em 2022 a empresa cresceu e precisou ser alterada para Microempresa (ME).
“O processo foi muito rápido, não teve burocracia, não precisamos correr de um lado para outro, foi tudo muito prático”, disse Rosângela.
“Essa desburocratização é muito importante porque a gente começa a trabalhar mais rápido”, frisou a empresária.
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