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Tocantins é o último em inovação no País. Mas existe uma Luz no fim do túnel?

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O Diagnóstico e os indicadores que existem no nosso país são oportunidades que o estado possui de analisar dados e propor novas estratégias de mudança.

Normalmente, quando esses indicadores mostram um cenário ruim, diz respeito que algo não anda bem, do ponto de vista dos fatores que influenciam naquele resultado. E a reflexão fica em volta do processo de causa /efeito.

Instituições como IBGE, Dieese entre outras instituições possuem indicadores que são de extrema relevância, esses que conduzem políticas públicas e programas estaduais em geral.

Recentemente, um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) revela que o Tocantins é o último no País, em inovação.

Este índice tem como objetivo, identificar os principais pontos relacionados à Inovação, bem como, mensurar o patamar em que os estados brasileiros se encontram.

Os principais indicadores trabalhados na pesquisa foram:  Instituições, Investimento em Ciência e Tecnologia, Inserção na Indústria, Capital Humano (Graduação) e Capital Humano (Pós-Graduação). 

Já o Índice de Resultados avalia outros cinco aspectos: Propriedade Intelectual, Produção Científica, Intensidade Tecnológica, Infraestrutura da Inovação e Competitividade Global.

O leitor amigo deve estar se perguntando, será que o Estado não possui iniciativas nessas diversas áreas? 

Em verdade possui, o Tocantins possui muitas Universidades, possui muitos programas destinados a inovação, produz ciência e tecnologia de qualidade. 

Mas o que falta? Falta a “liga”!

Falta coordenação e governança. Entendemos que um ecossistema de inovação é formado por várias instituições que trabalham em cooperação para garantir as performances dos resultados. 

Acreditamos também que dois fatores agravam bastante esses resultados, o primeiro é a ausência do “uso”, de fato, da lei Estadual de Inovação para instituir as bases sobre as diretrizes do ambiente de inovação.

O segundo, é a ausência de uma maior efetividade do conselho estadual de inovação que possui a competência de monitoramento dos kpis e propor soluções para elevar os indicadores de ciência, tecnologia e inovação, sobretudo, garantir que o planejamento estratégico estadual venha a se consolidar.

É possível um Tocantins pujante na área tecnológica? É possível um Vale do Silício em pleno cerrado brasileiro? 

Dizemos que sim, é possível!

Um novo Tocantins, mais pujante na área tecnológica, além da vontade política do governo do Estado, cabe um maior engajamento da iniciativa da privada e das instituições parceiras.

Daí a importância, do uso desse momento eleitoral municipal para pautar a inovação em cada município do estado.

Cobrando aos candidatos municipais, que incluam em suas plataformas de governo iniciativas como : instituir secretarias municipais de inovação, leis municipais de inovação, instituir fundos de financiamentos, melhoria das políticas de incentivos fiscais para atração de empresas, implementação de um projeto de cidades inteligentes, conselho municipal de inovação para governança das estratégias, programas para o fortalecimento do empreendedorismo de oportunidade, priorizar compras públicas para o fortalecimento da região, instituir programa de dados abertos municipais entre outras ideias que podem ajudar a dar essa alavancagem rumo ao desenvolvimento. 

Juntos conseguiremos.

Dr. Dheiver Francisco Santos Cientista 

Chefe na Rede BRIDGE, Professor Universitário, Empreendedor e Pesquisador da área de Inteligência artificial e Indústria 4.0. 

Email: dheiver.santos@ictbridge.org 

Dr. José Luiz Cabral 

Pesquisador Associado da Rede BRIDGE, Professor Universitário, Empreendedor e Pesquisador da área da Agrometeorologia. 

E-mail: jlcabral@icrbridge.org


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