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“Sem anistia, não haverá eleição em 2026”, diz Eduardo Bolsonaro

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) usou as redes sociais para comentar o projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional. Ele afirmou, nesta quinta-feira (2/10), que flexibilizar a anistia “soa como suavizar a vida de ditadores que só respeitam o que temem”.

“A anistia é o mínimo, é a defesa tolerável da democracia. Querer flexibilizar a anistia soa como suavizar a vida de ditadores, que só respeitam o que temem. Sem anistia, não haverá eleição em 2026”, escreveu Eduardo.

Na tarde de terça-feira, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do projeto de anistia na Câmara, reuniu-se com lideranças do PL para abrir diálogo sobre o texto.

O parlamentar tenta emplacar o chamado PL da Dosimetria, que se limitaria a reduzir penas — na contramão da proposta de anistia, que prevê perdão amplo aos condenados pela tentativa de golpe.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), esteve presente na reunião com Paulinho e Valdemar da Costa Neto, presidente do partido, e afirmou que a sigla não vai recuar, embora esteja aberta ao diálogo:

“Logicamente vamos continuar insistindo, pois a redução de penas não resolve, já que as pessoas já cumpriram um sexto dessas penas. O que cabe nesse caso é a anistia. Mas jamais nos fechamos ao diálogo. Temos grande respeito pelo trabalho que Paulinho vem fazendo”, disse Sóstenes.

Apesar do encontro com as lideranças do PL, Paulinho da Força garantiu que não é possível avançar com uma anistia ampla. Segundo ele, a intenção é construir um relatório que represente a média da opinião da Câmara.

“Todos esses líderes acham que um projeto de anistia ampla, geral e irrestrita será barrado no STF. Trabalharíamos seis ou sete meses para voltar à estaca zero. Por isso, acredito que é a redução de pena que vai pacificar o país. […] Depois de ouvir todos, é só sentar e escrever o relatório”, afirmou.

Em setembro, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados por planejarem uma tentativa de golpe de Estado após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022. A condenação foi decidida por maioria: 4 votos a 1.

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