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Seis associações da sociedade civil processam governo e o Dnit após queda da ponte em Aguiarnópolis e Estreito

Seis associações da sociedade civil entraram com uma ação na Justiça contra o governo federal e o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, que liga Tocantins e Maranhão. As entidades pedem reparação para as vítimas e medidas urgentes para minimizar os impactos.

O processo foi ajuizado na 2ª Vara Federal de Imperatriz (MA) nessa semana. Entre as associações que assinam a ação estão a Acisape (Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócios das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Estreito e Região), o Sindicato dos Empregados no Comércio do Maranhão e a Colônia de Pescadores Z-35.

As associações alegam que houve omissão por parte do governo federal e cobram medidas rápidas. O documento solicita a criação de um fundo emergencial para indenizar as famílias, cobrindo despesas como funerais, pensões e tratamentos médicos. Também exige fornecimento de alimentação, alojamento e apoio psicológico aos afetados.

Desde 22 de dezembro, o comércio foi interrompido na região, e os caminhões que trafegavam pela BR que liga Belém a Brasília estão parados. A queda no fluxo prejudicou principalmente vendedores, restaurantes, lanchonetes e postos de combustíveis da região.

Entidades alertam para riscos ambientais. Três caminhões que transportavam defensivos agrícolas e ácido sulfúrico caíram no rio Tocantins.

Pescadores ficaram com as atividades inviabilizadas. Por isso, no processo pedem que essas cargas sejam retiradas o mais rápido possível.

A reconstrução da ponte é uma prioridade. As associações solicitam que a obra comece imediatamente e que 70% dos trabalhadores e fornecedores sejam da região. Além disso, cobram soluções provisórias, como pontes temporárias ou balsas, em até 10 dias e sem custos para a população.

As associações também querem que o Congresso Nacional decrete estado de calamidade pública, facilitando a liberação de recursos para a recuperação da área. Pedem ainda a suspensão de tributos federais por 12 meses para empresas e trabalhadores locais, além de linhas de crédito com juros baixos para ajudar na reconstrução financeira.

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