Agora candidata a vice-presidente da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins) na chapa Ordem na Casa, liderada pela advogada Ester Nogueira, Rita Rocha divulgou carta explicando a importância da união das oposições e conclamando toda a advocacia a evitar o “descaminho”.
A referência da candidata é sobre a necessidade de os advogados e advogadas se unirem para que a oposição seja vitoriosa e, desta forma, possa se promover uma mudança total na OAB-TO.
“Sem a mudança na gestão, haverá a mantença dum círculo vicioso de corrupção que ora está instalada na OAB, capitaneada pelo Presidente, que não tem moral e nem ética para ali estar, mas, usando de todos os meios e condições, pretende ali se manter, num interesse pessoal, sem se preocupar em mergulhar ainda mais a OAB/TO em uma crise mais profunda e dramática. Toda a Advocacia tem a responsabilidade de evitar esse descaminho”, frisa Rita Rocha.
Atual presidente da OAB-TO e candidato à reeleição, Gedeon Pitaluga Júnior é condenado por estelionato na Justiça Federal do Tocantins e foi denunciado pela PGR (Procuradoria Geral da República) em processo que tramita no STJ (Superior Tribunal de Justiça) sobre possíveis vendas de sentenças.
“Conclamo a todos da oposição e que sonham com uma OAB livre, democrática e solidária, que nos unamos e lutemos bravamente nestas eleições, com sangue, suor e lágrimas, porque temos coragem e condição política para isso”, destaca Rita Rocha em sua carta.
Confira, abaixo, a carta de Rita Rocha na íntegra:
Tenho muito ORGULHO da luta travada até aqui.
REUNIMOS condições de elegermos alguém que represente OPOSIÇÃO ao sistema corrupto, pessoal e prejudicial que ora permeia a OAB do Tocantins.
Minha postura sempre foi de comprometimento com a Ordem dos Advogados do Brasil, buscando juntar forças e permitir que nesta eleição expurgássemos a possibilidade de sermos levados a uma perigosa e irreversível situação de vexame e lamaçal em que a Advocacia demorará anos para reverter.
Em toda a minha vida na Advocacia nunca havia me encontrado em um momentos tão decisivo para o futuro da OAB/TO em que as soluções dos grandes desafios dependem dos líderes da Oposição.
Nosso primeiro compromisso há de ser com a rompimento das amarras que hoje a OAB tem com governos e partidos, com interesses menores, com a corrupção e os vexames a que a Advocacia está exposta.
Nesta eleição, as condições políticas são desafiadoras, vejo a angústia com o possível despedaçamento da OAB em razão da divisão instalada na Oposição. A fragmentação política não nos ajuda neste delicado momento. Os maiores interessados nessa nossa convergência é a Advocacia que sonha com os ideais que ardentemente defendemos.
Na escolha que ora faço, o pano de fundo é sair do sombrio, dos desatinos que se vê na atual gestão
Sem a mudança na gestão, haverá a mantença dum círculo vicioso de corrupção que ora está instalada na OAB, capitaneada pelo Presidente, que não tem moral e nem ética para ali estar, mas, usando de todos os meios e condições, pretende ali se manter, num interesse pessoal, sem se preocupar em mergulhar ainda mais a OAB/TO em uma crise mais profunda e dramática.
Toda a Advocacia tem a responsabilidade de evitar esse descaminho. É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para um abismo maior que o ora vislumbramos. Pensemos no Bem maior e não apenas nos interesses de cada um, neste ou naquele candidato. É a Advocacia e a OAB que está em xeque diante da sociedade e das instituições, e se não nos unirmos, será impossível mudar. É isto o que está em jogo: A Advocacia e a OAB.
Conclamo a todos da oposição e que sonham com uma OAB livre, democrática e solidária, que nos unamos e lutemos bravamente nestas eleições, com sangue, suor e lágrimas, porque temos coragem e condição política para isso.
Eis porque resolvemos nos unir, eis porque resolvo ir ao sacrifício, eis porque vou a luta, eis porque, de forma serena, honesta, pacífica e leal aos meus princípios e aos que até aqui caminham comigo, me uno em busca do ideal de uma OAB melhor, mais justa, mais fraterna, mais solidária.
Rita Rocha