Em 2025, o país já registrou 23 quedas de aeronaves, resultando em 11 mortes. Isso representa uma média de um acidente a cada dois dias, de acordo com o Cenipa.
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Entre os casos recentes, destacam-se:
- 7 de fevereiro: Um avião King Air F90 caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, em São Paulo. A aeronave colidiu com um ônibus, deixando duas vítimas fatais e seis feridos.
- 10 de fevereiro: Uma aeronave de pequeno porte caiu próximo à Praia da Barra do Cahy, em Cumuruxatiba (BA). O empresário mineiro Fredy Tanos morreu no acidente, enquanto o piloto Mário Alessandro Gontijo de Melo sobreviveu.
- 15 de fevereiro: O acidente fatal em Quadra (SP), que vitimou Nelson e Vivien Ponzoni.
Estatísticas e principais causas dos acidentes
Segundo o Cenipa, a maioria dos acidentes envolve aeronaves de pequeno porte, utilizadas principalmente em operações privadas ou agrícolas. As causas mais comuns incluem falha mecânica, erro humano e más condições meteorológicas.
Dados históricos indicam que 20% dos acidentes desde 2015 foram causados por falhas ou mau funcionamento do motor. Em 2024, o Brasil registrou 175 acidentes aéreos, com 152 vítimas fatais—o maior número dos últimos dez anos. O pior ano até então havia sido 2016, com 104 mortes.
Os estados com mais ocorrências em 2025 são:
- São Paulo e Minas Gerais: 4 acidentes cada
- Mato Grosso: 3 acidentes
- Goiás, Bahia e Rio Grande do Sul: 2 acidentes cada
- Roraima, Pará, Maranhão e Santa Catarina: 1 acidente cada
Especialistas cobram mais fiscalização e treinamentos
Diante do aumento de acidentes, especialistas recomendam intensificação da fiscalização e manutenção preventiva das aeronaves, especialmente as de pequeno porte. A capacitação contínua dos pilotos e a adoção de protocolos rigorosos de segurança também são apontadas como medidas essenciais para reduzir os incidentes e melhorar a segurança da aviação no Brasil.
O Cenipa segue investigando os casos recentes e deve emitir relatórios detalhados sobre as possíveis falhas que levaram aos acidentes.
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