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Pré-candidato a deputado federal, Alex Kawano defende nova parceria com o Japão para desenvolver o setor agrícola no Tocantins

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Visando dar continuidade ao projeto de desenvolvimento agrícola no Tocantins, iniciado por seu pai e pelo ex-governador Siqueira Campos, o pré-candidato a deputado federal, Alex Kawano (PTB), falou sobre a possibilidade de uma nova parceria entre o estado e a embaixada japonesa.

 

De acordo com Kawano, a implantação do PRODECER III, em Pedro Afonso, trouxe um grande progresso para o Tocantins e mudou a vida de centenas de cidadãos que vivem da agricultura. E é pensando nisso que o pré-candidato defendeu a implantação de um novo plano.

 

‘’Eu cresci vendo meu pai e o Siqueira trabalharem juntos para que nosso Estado crescesse no setor agrícola, e a parceria com o Japão foi essencial para que isso acontecesse. Penso que um novo acordo entre as nações pode auxiliar ainda mais esse segmento a se desenvolver. Tenho uma relação de proximidade com a embaixada japonesa e acredito que eles possam sim ter interesse em investir na região’’, disse Alex Kawano.

 

Resistência contra o setor 

 

Ainda conforme o pré-candidato, é preciso romper o preconceito que existe em relação ao agronegócio. ‘’A agenda ambientalista recrimina o setor dos produtores de soja e de outros grãos em respeito ao meio ambiente, mas esses trabalhadores fazem o possível para manter esses locais em condições adequadas, até porque precisam deles para tirar seu sustento’’, ressaltou.

 

Conheça o programa

 

O PRODECER (Programa de Cooperação Nipo-Brasileiro para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados) foi instituído em 1979. O programa foi constituído com cooperação financeira e cooperação técnica e teve como objetivo tornar a região dos Cerrados produtiva, aproveitando todo seu potencial.

 

O Prodecer III, em Pedro Afonso, foi concebido para o plantio de grãos, numa área de aproximadamente 40 mil hectares, principalmente focado em atender o mercado externo. O intuito foi estabelecer um sistema de produção agrícola através do desenvolvimento, aplicação e aperfeiçoamento de técnicas agrícolas compatíveis com a região. Outra meta era implantar um sistema de assentamento coletivo dirigido, tornando-se um modelo de desenvolvimento para a região do cerrado, através do desenvolvimento de tecnologias apropriadas às condições locais e seleção de culturas perenes e resistentes ao período da seca.

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