A Justiça Eleitoral suspendeu pesquisa do Seta Instituto que seria divulgada em Araguaína a partir do dia 10 de setembro. O motivo é uma série de problemas no plano amostral de pessoas entrevistadas, com muitas desconformidades com as informações oficiais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme a decisão do magistrado Deusamar Alves Bezerra, há divergências graves na faixa de renda das pessoas entrevistadas pela sondagem, com uma distribuição totalmente diferente das informações oficiais e que não correspondem aos moradores de Araguaína.
“As divergências percentuais quanto aos dados estatísticos por subgrupo de nível econômico descritos no plano amostral da pesquisa impugnada em relação aos dados do Censo 2010 do IBGE, como dito, tomado por base para análise, uma vez que a metodologia da pesquisa não especificou com precisão que devia fazer, o recorte temporal, são gritantes, superando, inclusive, em muito, a própria margem de erro de 3,5% que estabelece, em seu limite máximo, de modo que seus resultado, quanto ao nível econômico do entrevistado da forma como estabelecido pela própria representada, não tem o condão de espelhar a realidade econômica de Araguaína, um requisito essencial para que a pesquisa seja considerada atendendo o referido requisito, disposto no inciso V do art. 2º da Res. TSE nº 23.600/2019”, detalhou o magistrado, na decisão expedida no início da noite desta sexta-feira.
A decisão atendeu pedido da coligação Araguaína Caminha Pra Frente.
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