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Polícia Civil do Tocantins deflagra operação “Mãe de Satã” e prende mais uma envolvida na explosão de uma agência bancária em Rio Sono

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A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (1ª DEIC de Palmas), deflagrou na manhã desta terça-feira, 10, a operação “Mãe de Satã”. O objetivo foi a captura de uma mulher envolvida na explosão de uma agência bancária do município de Rio Sono, ocorrida na madrugada do dia 3 de outubro deste ano. A mulher já está presa e será ouvida pela autoridade policial.

Segundo o coordenador da operação, o delegado-chefe da 1ª DEIC Palmas, Eduardo Menezes, as investigações apontaram que a mulher, esposa de uns dos delinquentes já presos pelo crime, participou de toda a preparação da ação criminosa, assim como ficara incumbida de auxiliar na fuga da dupla assaltantes responsável pela explosão da agência bancária.

Os investigadores também descobriram que a mulher auxiliaria os assaltantes na inserção no mercado financeiro dos valores subtraídos do banco. Profissional de educação de física que é, a investigada, na tentativa de dar aparência lícita à quantia roubada do estabelecimento bancário, montaria uma academia de ginástica na cidade de Rio Sono com o dinheiro proveniente da ação

Os fatos

Numa ação conjunta das Polícias Militar e Civil, dois dos suspeitos envolvidos na explosão do caixa eletrônico de uma instituição bancária em Rio Sono, ocorrida por volta das 4 horas da manhã deste sábado, 3, foram presos antes de completar 24 horas da ação criminosa. O primeiro, de 26 anos de idade, foi preso pela Polícia Militar ainda na noite do sábado. O suspeito de 21 anos foi preso na manhã do domingo, 4. Apesar da explosão do caixa, os criminosos não conseguiram levar o dinheiro, fugiram logo depois.

Na época dos fatos, o delegado-chefe da DEIC de Palmas, Eduardo Menezes, comentou que pelas características da ação, três pessoas havia participado da ação criminosa. Segundo ele, os presos em outubro são faccionados aqui mesmo do Tocantins e usaram explosivo de fabricação caseira.

Também por ocasião dos fatos, a Polícia encontrou no celular de um dos criminosos um vídeo em que o homem relata como produziu os explosivos.

Nome da Operação

A escolha do nome da operação faz alusão à um explosivo de alto poder letal. Trata-se do triperóxido de triacetona (TATP), que pode ser fabricado a partir de substâncias de fácil acesso, como ácidos e acetona, o que faz dele um dos explosivos mais utilizados, inclusive, por seguidores do grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, justamente porque parte dos ingredientes pode ser comprada por qualquer pessoa e porque a bomba resultante tem alto poder de fogo.

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