O mundo bate a marca de 4 milhões de casos de coronavírus
A pandemia do novo coronavírus atingiu hoje a marca de 4 milhões de casos confirmados no mundo, de acordo com os dados compilados pela universidade americana Johns Hopkins. Os números mostram a manutenção do ritmo de avanço dos casos nas últimas cinco semanas.
Desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu da China o primeiro alerta de um surto da covid-19 na cidade de Wuhan, em 31 de dezembro de 2019, passaram-se 93 dias para o mundo chegar a 1 milhão de casos confirmados da doença, marca atingida em 2 de abril. O segundo milhão de casos foi registrado 13 dias depois, em 15 de abril. O terceiro milhão foi alcançado 12 dias depois, em 27 de abril. E o mundo chegou ao seu quarto milhão de covid-19 novamente 12 dias depois, neste sábado.
Os Estados Unidos representam quase um terço do total de casos confirmados no mundo (cerca de 1,3 milhão). O país também lidera as estatísticas de mortos, com 78.000 óbitos.
Na sequência, os países europeus aparecem entre os mais atingidos até agora pela pandemia. Em número de casos confirmados, a Espanha desponta em segundo lugar (cerca de 223.000), seguida de Itália (218.000) e Reino Unido (216.000). Em número de mortos, as posições se alteram ligeiramente entre esses três países, com o Reino Unido mantendo o segundo lugar (31.700), seguido de Itália (30.400) e Espanha (26.300).
O Brasil aparece no ranking global em oitavo lugar em número de casos confirmados (cerca de 149.000) e em sexto lugar em número de óbitos (10.100). O fato de o país aparecer pior no ranking de mortos indica que a falta de testes continua sendo um problema para traçar um retrato mais próximo da realidade.
Até agora, segundo dados do site Worldometer, o Brasil realizou apenas 340.000 testes para diagnosticar a covid-19, o que dá uma média de 1.600 testes por milhão de habitantes. Os Estados Unidos já fizeram 8,7 milhões de testes, o que representa 26.200 testes por milhão de habitantes.