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“Nós não fecharemos a porta para nenhuma categoria”, afirma governador Wanderlei Barbosa ao tratar das novas propostas de PCCS dos Policiais e Bombeiros Militares

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O governador em exercício do Estado do Tocantins, Wanderlei Barbosa, recebeu na manhã desta terça-feira, 30, das mãos do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Júlio Silva Neto, e do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Eduardo Farias, as novas propostas dos Planos de Cargos Carreiras e Salários (PCCs) das duas corporações. O encontro ocorreu no auditório do Palácio Araguaia e contou com a presença de militares de vários municípios do Estado.
Na oportunidade, o Governador destacou que fará o que for possível para uma reparação das carreiras. “Nós não fecharemos a porta para nenhuma categoria e nem vamos deixar de fazer aquilo que o povo nos confiou, que é a oportunidade de conversar e poder mudar a vida das pessoas. Nós sabemos da nossa responsabilidade com o equilíbrio fiscal do Estado, mas temos também responsabilidade com os nossos servidores. Vamos fazer  o que for possível de maneira direita e com cautela”, ressaltou Wanderlei Barbosa.
A desatualização salarial e o contexto da pandemia foram alguns dos motivadores para que as entidades apresentassem uma nova proposta para o PCCs, foi o que explicou o comandante-geral dos Bombeiros, coronel Carlos Eduardo Farias. “A última atualização do nosso PCCS foi feita em 2014, já é um processo defasado por si só, com esse contexto da pandemia e a inflação, nossos salários ficaram mais defasados ainda e é isso que queremos corrigir com a nova tabela entregue ao Governador”, destacou.
Para o comandante, a expectativa quanto a essa demanda é boa. “A nossa expectativa é a melhor possível, porque o governador Wanderlei Barbosa abriu esse diálogo com a categoria, e somente com diálogo é que as coisas são construídas, estamos trabalhando com os pés no chão, e com a certeza que o diálogo deve avançar”, afirmou coronel Carlos Eduardo Farias.
Reconhecimento profissional

O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Silva Neto, destacou ainda que o realinhamento desses PCCs é também um reconhecimento profissional. “Para a Polícia Militar, esse realinhamento é uma maneira do Governo reconhecer os excelentes serviços que estão sendo prestados aqui no nosso Estado, que é o de combater a criminalidade”, pontuou.
Silva Neto ressaltou ainda que a proposta foi pensada respeitando o preconiza a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Nós buscamos uma reposição salarial dentro das possibilidades do Governo, porque sabemos que o Estado possui outras obrigações além do nosso efetivo, e a nossa expectativa é que o diálogo avance sem impactar a Lei de Responsabilidade Fiscal”, finalizou.
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