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“No Assaí, foi uma decisão não ir para o e-commerce”, afirma CEO

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O aparente atraso do Assaí no e-commerce é uma decisão consciente da varejista, e não impediu o forte crescimento das receitas da companhia inclusive no ano de 2020, marcado pela pandemia e pela explosão das vendas online no País. Quem defende a tese é Belmiro Gomes, presidente da varejista, que acaba de ser separada do GPA, dono do Pão de Açúcar, após mais de uma década de união.

A separação, porém, já existia dentro da empresa. “Talvez tenha sido a última etapa”, diz ele sobre a cisão completa do Assaí e do GPA. Segundo ele, a separação era uma demanda do mercado financeiro. “Eu escutei isso várias vezes. ‘Teu negócio vai bem e tudo, mas junto eu estou comprando risco do hipermercado’.”

Um dos primeiros temas que desenvolvi na concorrência, nos anos 90, foi o software de automação de venda online dos representantes. No caso do Assaí, foi uma decisão não ir para e-commerce. No ano passado, o que se vendeu em todas as empresas de e-commerce no Brasil foi menor que o nosso crescimento. Boa parte do comércio vai ser afetada pelo online, mas o que é verdade para o bem durável não necessariamente será para o alimento. Você compra uma caixa de som que custa R$ 500 e pesa um quilo, o site lhe cobra R$ 10 para entregar. Se você comprar quatro quilos de açúcar a R$ 10, e alguém cobrar R$ 10 para entregar, é injusto.

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