Motta decide adotar sessões remotas na Câmara em semana decisiva no julgamento da trama golpista

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou que as sessões da Casa entre os dias 8 e 12 de setembro sejam realizadas de forma remota. A medida deve esvaziar o plenário justamente na semana em que o STF pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo líderes partidários, o objetivo é reduzir tensões entre aliados de Bolsonaro e governistas, evitando embates e pressões pela votação do projeto de anistia. O governo teme que a oposição tente acelerar a análise da proposta.

Mesmo com o esvaziamento, o líder do PT, Lindbergh Farias (PT-RJ), alertou que aliados de Bolsonaro devem permanecer em Brasília e que a base governista deve manter atenção.

Durante o desfile de 7 de Setembro, a ministra Gleisi Hoffmann cobrou Hugo Motta sobre o tema. O presidente da Câmara afirmou que a pauta da semana será composta por projetos de consenso e garantiu que a anistia não avançará neste período, sem, no entanto, se comprometer com o governo ou com a oposição quanto ao futuro da proposta.