O pastor Silas Malafaia criticou duramente a Polícia Federal (PF) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após ser citado como um dos alvos do inquérito que apura suposta obstrução no caso da tentativa de golpe de 2022. O mesmo inquérito envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) e o blogueiro Paulo Figueiredo.
Malafaia reclamou por não ter sido oficialmente notificado sobre sua inclusão nas investigações:
“Esse é o país que estamos vivendo, onde se vaza e você tem que se manifestar sobre o que não sabe. Isso é uma vergonha (…) escolheram o cara errado, porque agora eu vou botar para quebrar ainda mais.”
O pastor, aliado de Bolsonaro, voltou a acusar Moraes de perseguição política e afirmou que o Brasil caminha para uma “venezualização”:
“O Estado Democrático de Direito está sendo jogado na lata do lixo. Em que parte da Constituição é proibido criticar autoridades? Manifestação pacífica é ameaça ao Estado?”
Malafaia tem sido um defensor ativo de Jair Bolsonaro e de investigados nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. No último dia 3 de agosto, ele promoveu manifestações em apoio ao ex-presidente.
Procurada, a Polícia Federal afirmou que “não se manifesta sobre eventuais investigações em curso”.
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