O portal de notícias que mais cresce em Tocantins

Janad pede dignidade para as famílias que sofrem com a crise do transporte escolar em Palmas

Obtenha atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, inscreva-se agora.

Com a proximidade do retorno das aulas, o Ministério Público do Tocantins pediu esclarecimentos nesta terça-feira, 23, à Prefeitura de Palmas sobre a oferta do transporte escolar. A pré-candidata a prefeita Janad Valcari (PL) atuou na linha de frente das denúncias e investigações que resultaram em operações policiais, afastamento de secretários e até prisões.

“As aulas já estão voltando e esse problema se arrasta já faz tempo. Mostrei as irregularidades no contrato do transporte escolar e levei ao  Ministério Público Federal. Após isso, a Polícia Federal encontrou 2 milhões em dinheiro e uma grande quantidade de jóias, num apartamento do principal secretário da prefeitura. É inadmissível que as nossas crianças paguem a fatura, enfrentando ônibus sucateados, sem ar-condicionado, sem cintos de segurança, colocando suas vidas em risco. Não é apenas uma questão de conforto, é uma questão de segurança, de respeito e de dignidade, mas a prefeitura não regulariza o serviço”, comentou a deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Palmas, Janad Valcari (PL). Ela quer garantir que todos os estudantes tenham acesso ao transporte escolar.

 

“Alunos da rede pública sofrem constantemente com a falta de transporte adequado, prejudicando seu acesso às aulas e, consequentemente, seu desempenho. É muito injusto”, desabafou Janad. As irregularidades no serviço resultaram na proposição de uma ação civil pública contra a Secretaria Municipal de Educação de Palmas e a empresa contratada. A falta de manutenção dos ônibus, ausência de ar-condicionado e cintos de segurança, bem como a falta de qualificação da empresa contratada, CNIT Serviços de Transporte LTDA, foram algumas das graves falhas apontadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), que tem atuado e acompanhado o caso.

 

Para Janad, não se trata apenas de números de contratos, mas da dignidade das famílias. “Esse desrespeito impõe um peso enorme sobre as famílias. Quantas mães e pais precisam se ausentar do trabalho, pagar por transporte particular ou até mesmo deixar seus filhos em casa porque não há ônibus escolar? Isso é uma realidade que não podemos mais aceitar”, afirmou.

Obtenha atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, inscreva-se agora.

Comentários estão fechados.