Intenção de consumo das famílias de Palmas se mantém estável em novembro
O índice que mede a intenção de consumo das famílias de Palmas (ICF) ficou em novembro com 85,5 pontos, uma variação mensal de 0,2%, ou seja, bem similar ao patamar de outubro. A boa notícia é que diferente de outubro, este mês foi registrado apenas uma variação negativa entre os itens questionados, o momento para aquisição de bens duráveis (-9,6%). A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins.
A mesma pesquisa que é realizada a nível nacional mostrou que o índice cresceu ligeiramente em novembro (+0,8%) e alcançou 69,8 pontos – o maior patamar desde maio de 2020. Foi o terceiro aumento seguido, após os efeitos negativos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Mesmo com as recentes altas, o indicador registrou o pior desempenho para um mês de novembro desde o início da série histórica, em janeiro de 2010. Além disso, no comparativo anual, houve recuo de 26,7% – a oitava retração consecutiva nesta base comparativa.
De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, os resultados da pesquisa reforçam a confiança dos brasileiros na recuperação econômica. “A melhora das percepções em relação ao mercado de trabalho e a continuidade do auxílio emergencial, mesmo em valor menor, foram o suficiente para levar segurança para os consumidores, principalmente no longo prazo”, afirma Tadros.
O presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, acredita também neste posicionamento. “ As pessoas de modo geral estão cada vez mais retomando a sua rotina e com isso também, o consumo. Com a chegada do Natal, é possível que esse consumo seja maior aqui no Tocantins e o índice volte a subir. Pelo menos é o que esperamos, já que esta data é bastante importante para o varejo e os empresários estão apostando nessa retomada”, afirmou.
Sobre a renda atual dos palmenses, os entrevistados disseram em grande parte (46,4%) que acreditam estar no mesmo nível do ano passado no período. Já sobre o crédito, 73,1% disseram que o acesso está mais difícil.
O consumo atual foi avaliado pela maioria dos entrevistados como menor, assim como a perspectiva para os próximos meses onde 43,9% disseram que será menor que no mesmo período do ano passado, 31,4% que será igual ao ano passado e 21,1% que será melhor que novembro de 2019.