“Quero neste dia, externar a minha gratidão e do meu esposo/família a cada um dos “bons e boas samaritanos” que Deus levantou para ser instrumento do seu grande amor nesse momento tão difícil que passei em minha vida, após um acidente que tive várias fraturas, e fui hospitalizada nesta Unidade Hospitalar”. As palavras são da paciente Pollyana Carvalho, uma das mais de mil pessoas atendidas no Hospital Regional de Gurupi, em 2021.
Mesmo no cenário crítico devido à pandemia pela Covid -19, o Hospital Regional de Gurupi (HRG) realizou, em 2021, um total de 1.174 procedimentos cirúrgicos ortopédicos, de pequena, média e alta complexidade.
Segundo a diretora geral do HRG, Cristiane Uchoa, “a unidade também realizou 2.931 consultas de egressos aos pacientes pós trauma, o que consiste no acompanhamento dos pacientes operados no hospital, via ambulatório, até que o mesmo esteja pronto para suas atividades diárias”, informou.
Ainda segundo a diretora, os atendimentos acima citados, “tem como objetivo diminuir os riscos de complicação no pós-operatório e acompanhar o paciente até que ele possa ter condições de realizar suas atividades e que não precise mais de acompanhamento médico. A equipe da ortopedia é uma equipe bem alinhada e comprometida, temos rotinas de cirurgias de enfermarias de segunda a sábado, e ainda as urgências/emergências de segunda a segunda. O corredor, que antes ficava lotado, hoje está livre e serve somente para passagem” afirmou a gestora.
O ortopedista, Dr. Gilton Santos destacou o trabalho da Gestão da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) e da direção da unidade, para a realização dos procedimentos. “Conseguimos com ajuda da administração, contratação de pessoal. Há muitos anos tínhamos essa carência de profissional, cuja carência era o nosso maior problema. Conseguimos profissionalizar o serviço, então conseguimos sistematizar o serviço. Temos médicos ortopedistas no pronto socorro, no centro cirúrgico, no ambulatório, na enfermaria e tudo funcionando”, destacou, acrescentando que “antes eram dois médicos para tocar todo o serviço. Hoje podemos falar em serviço de fato, hoje temos plantonistas suficientes. Acho que com o ganho dos recursos humanos e equipamentos, conseguimos otimizar o serviço de tal forma que organizou o fluxo de cirurgia e de tudo”, finalizou.