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“Hoje houve uma debandada”, diz Guedes sobre saída de Mattar e Uebel

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O secretário especial de Desestatização e Privatização, Salim Mattar, e o de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Paulo Uebel, pediram demissão nesta terça-feira, 11, levando para seis o número de baixas da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, nas últimas semanas.

Nesta noite, o ministro confirmou a informação a jornalistas (veja vídeo abaixo) e disse que houve uma “debandada” da sua equipe: “Hoje houve uma demandada”, disse.

Segundo ele, Salim deixa o governo porque está insatisfeito com o ritmo das privatizações no governo. “O establishment não deixa. Não avançamos nas privatizações com a mesma velocidade do que na Previdência”, disse Guedes.

Já Ubel, teria pedido exoneração por discordar da estratégia do governo federal de deixar a reforma administrativa para o ano que vem.

Debandada

Em julho, deixaram o governo o então secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, e o diretor de programas da Secretaria Especial de Fazenda, Caio Megale. O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes,, também pediu demissão, argumentando, em sua carta de renúncia, que o banco precisava de “renovação para enfrentar os momentos futuras de muitas inovações no sistema bancário”.

Antes disso, o então secretário especial de Comércio Exterior, Marcos Troyjo, havia saído do cargo para assumir, em maio, a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics.

“O caso anterior não era uma debandada. O Mansueto ficou conosco um ano além do combinado, numa atitude generosa. O Caio tinha chegado um pouco depois, saiu um pouco antes também, e o Troyjo não saiu, está conosco”, disse, acrescentando que Novaes, aos 75 anos, estava cansado, preferiu ficar perto dos netos e “não gostou dos ares de Brasília”.

“A nossa reação à debandada que aconteceu hoje é acelerar as reformas, é mostrar que olha, nós vamos privatizar, nós vamos insistir nesse caminho, pelo menos nós vamos lutar, vamos destravar os investimentos, saneamento, cabotagem, gás natural, petróleo, nós vamos avançar”, disse Guedes.

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