Era COVID: Por que falar em anosmia?
Nas últimas semanas esse termo médico tem sido amplamente divulgado e conhecido devido a observação de pacientes com diagnóstico de coronavírus apresentarem esse sintoma.
Anosmia é a alteração de ausência do olfato, e podem ter causas intranasais e extranasais.
Entre as causas intranasais e mais comuns, encontramos, rinite alérgica, infecções de vias áreas superiores virais, sinusite aguda e crônica , polipose nasal, pós radioterapia, entre outras.
Nas causas extranasais, menos comuns, tumor cerebral ( lobo frontal), trauma, meningite, Parkinson, esclerose múltipla, Síndrome de Turner, Síndrome de Kallmann, entre outras.
Apesar do grande número de possíveis causas para a anosmia, 2/3 dos casos são decorrentes das infecções de vias aéreas superiores (IVAS), traumas nasais e doenças dos seios paranasais.
A anosmia pós IVAS ocorre por obstrução do fluxo aéreo nasal e normalmente tem resolução dentro de 1-3 dias, não sendo necessário o uso de medicações especificas.
O sintoma de anosmia ainda não está entre os mais comuns e importantes para o diagnóstico de COVID19, porém durante o período da pandemia tem-se observado uma frequente associação da perda do olfato e/ou paladar de forma súbita como sintoma inicial.
Felizmente observamos em estudos em andamento, que a perda do olfato recente e súbita, é um sintoma de alerta para o diagnóstico de coronavírus e na maioria dos casos a resolução é espontânea em até duas semanas.
Nos casos em que o sintoma permanece por tempo maior que duas semanas sem resolução, a avaliação médica é imprescindível .