Entenda a importância da estimulação ovariana
Mulheres com disfunções ovulatórias, baixa reserva ovariana ou idade acima de 40 anos podem realizar o sonho da maternidade. Quer saber como?
Aumentar as chances de gravidez é possível graças à estimulação ovariana, procedimento fundamental nos tratamentos de reprodução assistida, entre eles a Fertilização In Vitro (FIV), o coito programado e a Inseminação Artificial (IA).
A sua função é estimular o desenvolvimento dos folículos (estruturas que armazenam o óvulo) com o intuito de aumentar o número de óvulos disponíveis para serem fecundados. O ovário normalmente libera apenas um óvulo por ciclo menstrual.
Como funciona?
Todo tratamento de reprodução assistida é iniciado com a estimulação ovariana e cada um possui um protocolo especifico. O procedimento é realizado por meio de medicação hormonal (oral ou injetável) semelhantes aos produzidos pelo nosso organismo e dura em média 12 dias.
Após uma avaliação inicial, a escolha da medicação e da dosagem hormonal será individualizada de acordo com o histórico e as particularidades de cada paciente, como a idade, reserva ovariana e outras condições.
O desenvolvimento dos folículos é monitorado via ultrassom até atingirem o tamanho adequado. O amadurecimento, a ovulação e a fecundação dos óvulos também serão acompanhadas nas etapas seguintes, a depender do tipo de tratamento que está sendo realizado.
O acompanhamento é primordial durante todo o tratamento para o controle das dosagens hormonais e evitar complicações, como ocorre na Síndrome da Hiperestimulação Ovariana (SHO), quando há aumento dos ovários com rompimento de vários folículos levando a dor e inchaço abdominal, náuseas, vômitos e falta de ar.
Somente um especialista em Reprodução Humana será capaz de avaliar cada caso para definir o tratamento adequado e alertar a paciente sobre as chances reais de sucesso da estimulação ovariana. Procure o médico!