“O Tocantins possui potencial para as diversas cadeias da silvicultura, um ambiente natural para plantio de novas áreas nessa atividade, na produção de madeiras, móveis e celulose, para tanto, estamos buscando as regulamentações ambientais para que o produtor possa plantar e gerar renda”, disse o secretário da secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, na abertura do seminário “Silvicultura: perspectivas para o mercado madeireiro”. O evento, para cerca de 60 pessoas, entre produtores, acadêmicos, técnicos e silvicultores, ocorreu, nesta quarta-feira, 8, no auditório da Defensoria Pública do Tocantins, na Avenida Antônio Segurado, em Palmas.
O primeiro palestrante, João Augusto da Silva, da empresa goiana (Mudas Nobre), fez uma explanação geral, especificamente sobre a cultura do mogno africano, explicando o passo a passo do plantio, como alcançar melhor produtividade, adubação, controle de pragas e espaçamentos. “O plantio aqui no Tocantins deve aumentar muito, nos próximos anos, o Estado possui todas as características para essa atividade, precipitação acima de 1.500mm ao ano, calcário, preços de terras acessíveis e fácil escoamento, isso tudo, possibilita ao produtor, custo menor”, enfatizou.
Produtor
Marcos Garcia, um dos participantes, produtor de reflorestamento de pequi e eucalipto, expressa empolgado à atividade que pratica na silvicultura sustentável. “Atualmente, tenho uma área de 92 hectares, onde cultivo essas duas culturas. No caso do pequi fazemos o replantio nas áreas, juntamente com o plantio natural dos pequizeiros, pois assim, estamos contribuindo para o cultivo natural dessa espécie, muito comum no Estado”, disse ele, acrescentando que a expectativa futura é explorar a essência da cultura do eucalipto.
Já o produtor, Neiçon Gomes, município de Almas, região sudeste disse que investe no sistema de produção Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPL), numa área de 15 hectares. “Nesta área cultivamos, a mangaba, o mogno, baru e eucalipto, juntamente com a criação de gado de corte, dessa forma, estamos promovendo uma produção sustentável e ao mesmo, tempo gerando renda na fazenda”, explicou.