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Em Palmas, armadilhas do Aedes instaladas pela UVCZ apresentam primeiros resultados

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A equipe da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) de Palmas está realizando o acompanhamento e o monitoramento constantemente do Aedes aegypti pelas armadilhas de oviposição (ovitrampa). Instaladas no início do mês de fevereiro deste ano em pontos estratégicos da Capital, as armadilhas já apresentam os primeiros resultados do monitoramento.

De acordo com a UVCZ,  já foram realizadas três trocas das paletas dos recipientes armazenados nas armadilhas. Os resultados do monitoramento do material coletado revelaram que o Índice de Positividade de Ovitrampas (IPO) na primeira coleta foi de 67,6% de armadilhas positivas, e na segunda de  68% de armadilhas positivas. O Índice de Densidade de Ovos (IDO), por sua vez, foi de 53,5 ovos por armadilha na primeira coleta e 50,2 ovos por armadilha na segunda coleta.

As armadilhas foram distribuídas nas micro áreas onde não têm a presença do agente de Combate às Endemias (áreas descobertas). A quantidade de armadilhas é determinada pelo tamanho do território monitorado. Foram instaladas 285 ovitrampas-sentinelas (OVT-S).

Segundo o biólogo e responsável pelo acompanhamento da ação, Anderson Soares, a instalação das armadilhas foi precedida por visita domiciliar, que esclareceu ao morador sobre o trabalho durante o período de monitoramento, além da permissão para a realização da pesquisa em seu domicílio.

Conforme Soares, as OVT-S, permaneceram fixas nas áreas, sendo inspecionadas a cada ciclo de cinco dias.  As palhetas já recolhidas em campo foram enviadas ao laboratório para secagem a temperatura ambiente, e, posterior, leitura ao microscópio estereoscópico para contagem de ovos.

Índices: os índices obtidos por ovitrampas podem apontar as seguintes fases no que tange ao monitoramento do Aedes. São elas: Controle, alerta e Risco.

Controle: quando a densidade do vetor não proporciona risco de transmissão de dengue em moldes epidêmicos.  IPO ≤ 40% e IDO ≤ 40 Ovos.

Alerta: quando se observa o aumento das áreas infestadas. IPO = 41% a 60% e IDO = 41 a 60 Ovos.

Risco: quando a densidade vetorial elevada proporciona o aumento de casos de dengue em áreas com circulação viral. IPO > 60% e IDO > 60 Ovos.

De acordo com os dados obtidos nas duas coletas, o IPO geral se enquadra na fase de risco e o IDO na fase de alerta.

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