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Deputados estaduais de Araguaína confirmam recursos para realização da Feira EPOCA em reunião com governador Wanderlei Barbosa

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A Associação Comercial e Industrial de Araguaína recebeu nesta sexta-feira, dia 25, o Governador Wanderlei Barbosa, que assinou a autorização para abertura do processo licitatório da revitalização do Distrito Agroindustrial de Araguaína (DAIARA). Na ocasião, o presidente da entidade, Denilson Silva, encaminhou os ofícios ao governador e aos deputados estaduais de Araguaína sobre as demandas da classe empresarial.

Denilson Silva apresentou a pauta de reivindicações sobre entraves à cadeia produtiva na cidade, principalmente nos segmentos de comércio e agropecuário. A ausência de companhias áreas em Araguaína, que aumenta o custo de passagens e reduz a oferta de voos, foi uma das pautas discutidas. “Estamos perdendo para o Maranhão e o Pará porque as pessoas vão pra lá, abastecem seus carros lá, pagam o imposto de lá, vão para o hotel, pagam o ISSQN. O Estado e o contribuinte não estão tendo benefícios. Se o voo descer aqui, vai trazer benefícios para o nosso estado”, destacou Denilson.

Atualmente, o Aeroporto de Araguaína conta apenas com o serviço da empresa aérea VoePass, parceira da Gol Linhas Aéreas, que oferece três voos semanais. A estratégia para atrair novas companhias seria rever o valor do ICMS do combustível. “Em 2019, o ICMS da aviação era 14% e aí foi reduzido para 7%. Naquele momento não houve nenhuma contrapartida das companhias áreas. E aí, a companhia que colocasse um voo pra outro estado tinha o benefício com a redução de 7% para 5%. E se oferecesse o voo para uma outra cidade dentro do estado, cairia para 3%. Então nós percebemos que de 5% para 3% é uma diferença muito pequena para que as companhias como Azul, a Tam ou a Gol oferecessem voos aqui para Araguaína, Gurupi ou outra cidade. Queremos que o governador e os deputados olhem a lei e verifiquem se existe a possibilidade de colocar algo que convença as empresas a oferecer voo aqui na nossa cidade”, observou o presidente.

Entre outras demandas encaminhadas está a burocracia na abertura de novas empresas e as condições precárias das rodovias estaduais na região, inclusive a de acesso ao DAIARA.
A Diretora Executiva da ACIARA, Antônia Lopes, falou sobre a dificuldade para os empresários abrirem seus negócios no Tocantins, por conta da demora no processo. “É preciso implantarmos a assinatura digital em nossos processos porque até hoje nós estamos assinando e reconhecendo firma no cartório. Isso é uma lei federal desde 2018 e precisamos avançar. Precisamos, urgentemente, fazer um investimento em tecnologia para otimizar os processos. Existe uma demora de mais de 30 dias para conseguir liberar uma inscrição estadual para que o empresário possa começar o seu negócio”, ressaltou Antonia.
A ex-presidente da Aciara e atual diretora executiva, Hélida Dantas, enfatizou a necessidade da recuperação das estradas estaduais. “Nossas estradas estão acabadas. A gente percebe um número de acidentes aumentando. Por isso gostaríamos de pedir ao governador para que desse uma atenção especial porque as estradas que são interligadas à Araguaína, como Babaçulândia e Araguanã, fomentam o turismo em nossa região”. Hélida lembrou que a movimentação para as praias da região começa a aumentar no mês de abril, e a partir de junho, o tráfego de veículos cresce muito nas rodovias, que precisam de reparos.
O presidente do SINCODIV (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Tocantins) e diretor da ACIARA, Márcio Parente, solicitou ao governador Wanderlei Barbosa a implantação do RENAVE de veículos usados e a retirada da vistoria de veículos novos na modalidade direta da fábrica. “Sabemos que com o Renave em veículos usados tornará muito mais seguro ter um veículo. E a vistoria de carros novos de fábrica, além de aumentar o custo para o consumidor, traz transtornos e despesas extras para as concessionárias”, explicou o diretor.

EPOCA

A Exposição do Polo Comercial e Industrial de Araguaína (EPOCA) foi realizada pela última vez em 2013. A feira foi criada com objetivo de aquecer o comércio local, gerar emprego e renda, e fomentar conhecimento em gestão empresarial para manter as empresas competitivas. A última edição reuniu cerca de 100 marcas e atraiu um público de 25 mil pessoas em cinco dias de feira, gerando cerca de R$ 10 milhões em volume de negócios.
A realização da feira EPOCA é uma excelente oportunidade para a retomada das vendas na cidade, depois de 2 anos de pandemia, que gerou uma diminuição no volume de negócios no comércio em geral. Por isso, foi solicitado aos cinco deputados estaduais de Araguaína um apoio financeiro para viabilizar a exposição.

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