O deputado federal Ricardo Ayres (Republicanos-TO) marca presença na COP 29, em Baku, Azerbaijão, representando a Câmara dos Deputados. Ayres integra a delegação brasileira que, liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, visa defender uma pauta de financiamento climático e fortalecer a posição do Brasil no mercado global de carbono. O parlamentar assume o compromisso de levar as experiências de Tocantins ao debate internacional, compartilhando o pioneirismo do estado, o primeiro do Brasil a negociar créditos de carbono no mercado internacional por meio do programa de certificação REDD+.
Durante a conferência, Ayres destaca que busca não apenas participar das discussões globais sobre mudanças climáticas, mas também trazer para o Brasil conhecimentos valiosos para a formulação de políticas públicas ambientais. “O financiamento climático é essencial para que países em desenvolvimento consigam implementar ações concretas de combate às mudanças climáticas, sem comprometer seu crescimento econômico e social. Precisamos de investimentos robustos e contínuos das nações mais ricas para que possamos, juntos, enfrentar essa crise global”, defendeu o deputado.
Na COP 29, o Brasil assume uma postura ambiciosa e cautelosa, pressionando por novos investimentos das nações mais ricas e pela consolidação do país como liderança ambiental no cenário global. Essa participação ativa do Brasil visa garantir recursos e apoio para que o país avance na transição energética, sem comprometer seu desenvolvimento econômico. Ricardo Ayres ressalta a importância de alinhar as demandas nacionais com as ações globais, com o objetivo de construir uma agenda de sustentabilidade que equilibre responsabilidade ambiental e crescimento econômico, reforçando o papel estratégico do Brasil nas discussões climáticas.
“A troca de experiências e o aprendizado na COP são considerados essenciais para o aprimoramento de leis nacionais que promovam o desenvolvimento sustentável e a preservação dos biomas brasileiros, especialmente no contexto das necessidades regionais e socioeconômicas de cada estado”, concluiu.
Comentários estão fechados.