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Confiança dos empresários é a menor da história com pandemia de covid-19

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Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que, em meio à pandemia da Covid-19, a confiança da indústria brasileira é a mais baixa da história. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) registou queda recorde de 25,8 pontos e ficou em 34,5 pontos, numa escala de 0 a 100. É o menor patamar e a maior baixa da série histórica iniciada em 2010. O índice também já havia recuado em fevereiro e março; o recuo acumulado foi de 30,8 pontos.

“A queda na confiança dos empresários pode contribuir para a paralização dos investimentos, ou seja, para o agravamento da crise econômica”, avalia o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi. “Há dificuldades no fluxo de insumos, mercadorias e trabalhadores e as medidas de isolamento social e o consequente “desaparecimento do consumidor” resultou em forte queda na receita das empresas”, explica o relatório técnico  do ICEI, que também pontua a redução e o encarecimento do crédito, enquanto as despesas fixas continuam.

Antes da queda de 25,8 pontos, registrada entre março e abril, o maior recuo num único mês havia sido de 5,8 pontos, em junho de 2018, como consequência da greve dos caminhoneiros. A atual redução traduz o cenário atual de queda forte contração na atividade e elevada incerteza em razão da pandemia da Covid-19.

ICEI por atividade – A falta de confiança alcança todos os setores de atividade industrial. O indicador de confiança é menor entre os empresários da Indústria de Transformação (34,3 pontos) e de Construção (34,8 pontos) e um pouco maior entre os da Indústria Extrativa (39,1 pontos).

Entre os setores da Indústria de Transformação, aqueles com maiores indicadores de confiança são Perfumaria, sabões, detergentes, produtos de limpeza e de higiene pessoal; Farmoquímicos e farmacêuticos; e Alimentos, com índices de, respectivamente, 42,9 pontos; 42,4 pontos; e 40,5 pontos.

No outro extremo, temos produtores de bens de consumo duráveis como Móveis (26,0 pontos), Vestuário e acessórios (29,1 pontos), Calçados e suas partes (29,4 pontos) e Produtos têxteis (30,0 pontos).

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