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Coligação “Progresso Não Pode Parar” pode ser cassada por compra de votos, aponta processo

A coligação Progresso Não Pode Parar, liderada pela atual prefeita de Santa Fé do Araguaia, Vicença Lino, e seu vice, Hagamenon, enfrenta uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que pode resultar na cassação de seus mandatos. O processo, de número 0600546-05.2024.6.27.0034, aponta suspeitas de crimes eleitorais envolvendo compra de votos.

Entenda o caso

De acordo com as denúncias, Willian Pereira dos Santos, conhecido como “Pesão”, enteado da prefeita Vicença Lino e filho do ex-prefeito Valtenis Lino da Silva, teria praticado captação ilícita de sufrágio — a popular compra de votos — oferecendo carne e cerveja a eleitores. A prática é tipificada como crime pela legislação eleitoral (Lei 9.504/97).

O ex-prefeito Valtenis, que atualmente está inelegível, também aparece no caso como figura central, levantando suspeitas de influência na campanha da chapa majoritária.

Administração sob questionamento

Além das acusações de irregularidades na campanha, a gestão de Vicença Lino enfrenta dificuldades para justificar gastos públicos. Entre os problemas apontados estão a criação de um suposto “comitê fantasma” e o uso de um veículo com finalidade questionável. Esses pontos têm gerado dúvidas sobre a transparência na prestação de contas da atual administração.

A AIJE segue em tramitação, e o resultado do julgamento pode impactar diretamente a governabilidade de Santa Fé do Araguaia, caso a Justiça Eleitoral decida pela cassação da chapa.

No trâmite, os envolvidos aguardaram a manutenção do Ministério Publico. Enquanto isso, Santa Fe do Araguaia vive o suspense de cassação da atual prefeita que foi reconduzida ao cargo nas eleições de outubro.

 

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