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Carnes: exportação aumenta mais de 400%, mas disponibilidade interna se expande acima do crescimento vegetativo da população

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Já a disponibilidade interna tende a apresentar índice de recuo ainda maior – de quase 4% – pois o volume disponível não deve ir muito além dos 19,5 milhões de toneladas, menor resultado do triênio 2020/2022 (em 2021 a disponibilidade interna foi estimada em 20,2 milhões de toneladas)

Na produção total prevista, a participação da carne de frango deve corresponder a cerca de 54%, a da bovina a 29% e a da suína a 17%, enquanto na disponibilidade interna a carne de frango mantém o mesmo índice (54%), a carne bovina cai para 27% e a suína sobe para 19%.

Comparados esses resultados com aqueles registrados em 2000, constata-se que – atingidos em 2022 os volumes apontados pela CONAB – neste século a produção brasileira de carne de frango terá aumento superior a 150%, índice bem mais significativo que os 89% da carne suína ou, sobretudo, os 23% da carne bovina.

Por seu turno, o aumento na disponibilidade interna de carne de frango estará aumentando pouco mais de 100%, enquanto o da carne suína ficará aquém dos 50% e o da carne bovina recuará mais de 10%.

Interessante observar que, pelas projeções da CONAB, as exportações das três carnes tendem, neste ano, a registrar aumento próximo de 425% em relação ao que foi apontado para o ano 2000. Isso, entretanto, foi realizado sem prejuízo da disponibilidade interna que, no período, evoluiu a uma média superior a 1,5% ao ano, índice que supera o do crescimento vegetativo da população brasileira.

O detalhe, neste caso, é que cerca de 90% do volume adicional registrado foram propiciados pela carne de frango.

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