A média diária embarcada de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada atingiu 8,09 mil toneladas nos primeiros três dias úteis do mês de junho/21, isso representa um crescimento de 11,95% frente a média do total exportado no mesmo período do ano passado, que ficou em 7,2 mil toneladas. A Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou que o volume total embarcado na primeira semana de junho foi de 24,2 mil toneladas, sendo que o total embarcado no ano passado alcançou 151,9 mil toneladas.
De acordo com o Analista da Safras & Mercados, Fernando Henrique Iglesias, os primeiros três dias registraram bons volumes em um período mais curto. “Eu acredito que junho será um mês importante para os embarques já que a Argentina segue com as exportações paralisadas e os chineses estão demandando proteína de outros fornecedores, como o Brasil”, informou.
Os preços médios na primeira semana de junho ficaram próximos de US$ 5.101,1 mil por tonelada, na qual teve uma alta de 18,67% frente aos dados divulgados em junho de 2020 que registraram o valor médio de US$ 4.298,4 mil por tonelada.
“Os preços da carne bovina brasileira no mercado internacional seguem em patamares atrativos e dá fôlego para o frigorífico pagar mais pela arroba do boi com padrão exportação. A margem do frigorífico exportador segue muito positiva e a tendência para 2021 é de se manter com uma receita bem atrativa”, comentou.
O valor negociado para o produto foi US$ 123.937 milhões na primeira semana de junho deste ano, tendo em vista que o preço comercializado durante o mês de junho do ano anterior foi de US$ 653,033 milhões. A média diária ficou em US$ 41,312 milhões e registrou uma valorização de 32,85%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 31,096 milhões.