Araguaína é uma das melhores cidades do Brasil para se investir na indústria e mercado imobiliário
Araguaína reúne importantes requisitos para que o desenvolvimento econômico se mantenha forte e avance ainda mais em 2023. A cidade está entre as 100 melhores para se investir no mercado imobiliário e indústria, conforme o ranking feito pela Urban Systems, empresa de consultoria de mercado. O estudo foi feito junto a todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, o que totaliza 326 cidades e uma população de 123 milhões de habitantes.
O relatório das Melhores Cidades para Fazer Negócios, edição 2022, produzido para a revista Exame todos os anos, posicionou Araguaína na 54° colocação no segmento de indústria e no 96° lugar no mercado imobiliário. O prefeito Wagner Rodrigues destaca que os sucessivos investimentos públicos em infraestrutura urbana têm feito com que a cidade seja referência, a nível nacional, para novos investimentos da iniciativa privada.
“Hoje, quando o empresário decide por um investimento, ele procura não apenas sinais de vitalidade econômica do município, mas também qualidade de vida da população, como boa infraestrutura educacional, da saúde, boas estradas, ruas pavimentadas, aeroporto modernizado e opções de entretenimento de lazer e cultura”, explica o prefeito.
Indústria em potencial
Araguaína ficou à frente da capital Palmas na lista das melhores cidades para se investir na indústria e também superou capitais da região norte, como Belém (PA), Rio Branco (AC), Macapá (AP), Boa Vista (RR) e Porto Velho (RO). Na macrorregião que engloba o norte do Tocantins e as regiões sul do Pará e Maranhão, Araguaína ficou à frente de Imperatriz (MA).
O secretário executivo do Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Hélter Dantas, ressalta que a posição geográfica de Araguaína projeta a cidade como importante polo produtor e distribuidor para as regiões Norte e Nordeste do Brasil, com modais de transporte diferenciados, como a Ferrovia Norte-Sul, aeroporto regional e rodovias estaduais e federais que fazem do município um grande entroncamento de ligação regional.
“Alavancados pelo agronegócio, possuímos aqui o maior distrito industrial do Tocantins e somos uma das poucas cidades brasileiras a possuir seis plantas de frigoríficos em pleno funcionamento e com altos índices de exportação, o que tem gerado milhares de empregos para a população”, reforça o secretário.
A Prefeitura de Araguaína também está investindo na frente de missões internacionais, como a última realizada na Rússia, ainda em dezembro do ano passado, para buscar novos investimentos para o setor industrial. “A internacionalização de Araguaína no mundo dos negócios é uma das prioridades da gestão para alavancar o desenvolvimento econômico regional”, informa Hélter.
O ranking do segmento da indústria criado pelo estudo leva em conta indicadores como a geração de empregos no setor, renda média do trabalhador, exportação dos produtos, presença de rodovias federais, entre outros.
Agropecuária parceira
Em novembro de 2021, Araguaína recebeu a fábrica da Vaccinar, empresa de nutrição animal e está entre as líderes do setor no país. O CEO, Nelson Lopes, destaca que a cidade é polo para o segmento de bovinos, em especial para a linha de gado de corte.
“A expansão nas regiões Centro-Oeste e Norte acompanha o movimento do boi, estamos indo aonde o boi está. Com a fábrica e o Centro de Distribuição na cidade, considerada a capital econômica do Tocantins, a Vaccinar está mais próxima dos clientes da região, reafirmando o seu posicionamento de ofertar um atendimento personalizado, entendendo as necessidades de cada cliente e oferecendo produtos para o melhor desempenho de sua produção”, afirma o CEO.
Construção Civil forte
No segmento do mercado imobiliário, o destaque foram os índices da construção civil, que colocaram Araguaína como a melhor cidade para se investir no interior da região norte do Brasil, uma vez que apenas as capitais Manaus (AM), Belém (PA) e Rio Branco (AC) aparecem na lista, além de Ananindeua (PA), que fica na região metropolitana de Belém. As capitais de Roraima, Rondônia e Amapá não aparecem na lista, nem cidades da macrorregião de referência para Araguaína, como Marabá (PA) e Imperatriz (MA).
O secretário executivo lembra que, de 10 anos para cá, o investimento alto do município em todas as áreas impulsionou principalmente o mercado imobiliário. “Houve a geração de muitos empregos na construção civil em obras públicas e privadas, grandes construções comerciais e residenciais, com destaque para a crescente verticalização da cidade, com a construção de edifícios”.
O estudo do mercado imobiliário avaliou indicadores relacionados a empregabilidade no setor, crescimento no número de empresas no segmento, quantidade de novos domicílios, aumento no número de estabelecimentos comerciais e de serviços, entre outros pontos.
O que é o ranking
O “Melhores Cidades para Fazer Negócios” é um estudo focado em regiões do país com oportunidades de crescimento maiores e leva em consideração uma análise dos principais segmentos econômicos, como Comércio, Serviços, Indústria, Educação, Agropecuária, Mercado Imobiliário e Construção Civil. O relatório trabalha a análise de 17 a 22 indicadores, como saldo de empregos em 2022, diversidade econômica, empregabilidade, gestão fiscal, endividamento do município, entre outros.
A Urban Systems, criadora do estudo, é uma empresa de consultoria de mercado com 23 anos de atuação que possui mais de 1.200 projetos realizados, 900 cidades analisadas em 11 eixos temáticos e com mais de 300 indicadores de desenvolvimento econômico e sustentável com base em padrões internacionais.
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