O Pix, meio de pagamento em tempo real implantado em novembro deste ano, já começa a fazer parte do dia a dia das pessoas. E do varejo, que processa milhares de transações por segundo. Mas, como disponibilizar essa nova forma de pagamento de maneira segura, rápida e padronizada para todas as lojas? Para os varejistas clientes da Software Express, uma empresa do Grupo Fiserv especializada no desenvolvimento de soluções para comunicação, roteamento, autorização e conciliação de transações financeiras, isso não foi um problema.
Líder em processamento de transações eletrônicas no mercado brasileiro desde a década de 1980, a Software Express captura e processa 30% de meios de pagamento do varejo no Brasil e está presente em 65% dos processos de Transferência Eletrônica de Fundos (TEF) desse segmento.
Antes mesmo da implementação do Pix, a empresa já vinha construindo uma plataforma que suportava outras carteiras digitais há dois anos. Assim, foi possível aproveitar essa mesma estrutura tecnológica e prontamente integrá-la sem custo adicional a seus clientes, sem precisar alterar a infraestrutura ou o sistema de vendas dos varejistas.
“Damos ao varejo a possibilidade de trabalhar com o banco domicílio de sua preferência e de manter todas as funcionalidades já disponíveis nos demais meios de pagamento já oferecidos, como a integração com a automação comercial sem a exigência de mudanças na frente de caixa e o envio automático das informações para as ferramentas de soluções de conciliação bancária”, afirma Rodrigo Climaco, diretor de desenvolvimento de negócios da Fiserv.
Adesão do varejo
A facilidade para introduzir o Pix ao sistema da Software Express impulsiona a adoção ao Pix pelo varejo. O resultado pode ser mensurado pelo número de ativações da nova forma de pagamento em tempo real: entre os clientes da empresa, o crescimento médio é de 20% ao dia. A Fiserv possui em todo seu ecossistema cerca de 700.000 varejistas, sendo que mais de 130.000 pontos de vendas usuários da plataforma Software Express já estão preparados para operar o novo meio de pagamento. A decisão pelo uso da solução e respectiva habilitação da chave é do comércio, assim como a escolha do Prestador de Serviço de Pagamentos (PSP) de sua preferência.
O apetite do varejo ao pagamento instantâneo do Banco Central faz sentido. “Ele é disruptivo: tem um custo menor, é extremamente rápido, tem um grande apelo de inclusão de ‘desbancarizados’ e ainda ajuda no fluxo de caixa do negócio, sem contar na segurança de ter menos dinheiro físico circulando”, explica Climaco.
Até mesmo grandes varejistas, que normalmente não implementam novas formas de pagamento ou tecnologias no período de maior venda no ano, que inclui a Black Friday e vai de 15 de dezembro a 10 de janeiro do ano seguinte, exatamente quando o meio de pagamento instantâneo do Banco Central foi lançado, estão aderindo ao Pix.
“A maioria implantou a nova forma de pagamento em parte das lojas como piloto, para avaliar a aceitação e adequação do sistema. Em janeiro, provavelmente haverá uma explosão de aceitação do Pix”, aposta o executivo.
“A adesão massiva de consumidores deve levar mais tempo, pois ainda é preciso vencer a barreira cultural de algumas pessoas que desconfiam da nova modalidade”, estima Climaco.
Uma pesquisa elaborada pelo Centro de Estudos de Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, em parceria com a empresa de pesquisas de mercado Toluna, apontou que 92,8% dos entrevistados já ouviram falar do Pix, mas grande parte de quem não ouviu (47,33%) afirma que precisa de mais informações para utilizá-lo e 28% disseram que não irão usar esse meio de pagamento no momento.
Diferenciais
O varejista que adota as soluções da Software Express, uma empresa Fiserv, tem à disposição todos os adquirentes, meios de pagamento e funcionalidades de que precisa em seu negócio e pode decidir qual deles irá habilitar sem imputar em custo. Outra vantagem de quem opta pelos sistemas da empresa é a capilaridade que ela oferece, já que a empresa tem parceiros em todo o território nacional.
Já do ponto de vista de produto, as plataformas da Software Express apresentam estabilidade e têm sistemas robustos e escaláveis. Elas atendem qualquer tipo de solução de captura: terminais baseados em sistema operacional Android, em sistemas proprietários do fabricante, soluções de mobilidade baseadas em smartphones, checkouts express dentro da loja (o próprio vendedor atende, vende e cobra) e até delivery. Essa característica permite à Software Express atender a todos os tipos e tamanhos de clientes, independentemente do segmento de atuação.
“Nossos clientes podem aceitar qualquer meio de pagamento que o consumidor queira utilizar — Pix, cartões de crédito, alimentação, refeição etc. — em uma única plataforma e em uma única interface”, conta o diretor de desenvolvimento de negócios da Fiserv. “Ele [o comércio] vai habilitar apenas aquelas que escolher e pode alterar quando achar necessário de forma bem simples.”
O Pix trouxe ainda uma nova frente de atuação para a Software Express: parcerias com instituições financeiras que atuarão como Prestadores de Serviço de Pagamentos (PSPs) no ecossistema da nova forma de pagamento do Banco Central. Elas querem atuar como recebedoras das transações do varejo e podem fazer isso por meio da Software Express.
Além disso, a empresa continua acompanhando todas as novas implementações do Pix que o Banco Central tem publicado e vem implementando novas soluções para o segmento de forma praticamente automática.