A Anvisa comunicou, em nota enviada nesta quinta-feira, dia 21, que a farmacêutica União Química, responsável pela fabricação no Brasil da vacina Sputnik V, não encaminhou os dados necesários para a aprovação do imunizante, nem fez o pedido de uso emergencial ou de registro do imunizante.
A empresa diz que fez o pedido de registro emergencial no último dia 15.
A Anvisa realizou uma reunião nesta quinta-feira, dia 21, com representantes da União Química e do Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que financiou o desenvolvimento da vacina e é responsável pelas negociações de exportação para outros países,
A Anvisa também frisou que a exigência de que todos os laboratórios interessados em ter uma vacina aprovada no país precisam realizar os testes clínicos no Brasil.
Laboratórios estrangeiros têm comentado que não é uma tarefa simples atender ao conjunto de exigências no Brasil para o registro de vacinas.
“Não houve pedido de uso emergencial e não foram apresentados documentos novos para a autorização de pesquisa no Brasil”, informou a Anvisa.
Uma nova reunião de caráter técnico deve ser agendada até o final do mês. A vacina Sputnik V já é usada na Argentina. Nesta quinta, a Hungria autorizou o uso emergencial do imunizante. Os Emirados Árabes Unidos, que já vacinaram mais de 10% da população também aprovaram a vacina nesta semana.