Assim como outras instituições, cientistas da Universidade de Nova York (NYU), da farmacêutica multinacional Pfizer Inc. e da alemã BioNTech estão tentando descobrir uma vacina para o coronavírus. Segundo a Pfizer, ela pode ficar pronta já em setembro deste ano, se tudo der certo. Os testes com humanos começaram na última semana.
Em entrevista à emissora americana NBC, a líder da pesquisa na farmacêutica, Kathrin Jansen, afirmou que a vacina carrega o código genético do vírus (RNA) e tenta reprogramar o patógeno mortal da covid-19, em vez de manipulá-la. “É provavelmente o jeito mais rápido de conseguir uma vacina para parar a pandemia”, disse Jansen.
Mas o codiretor do Centro Hospitalar de Crianças para o Desenvolvimento de Vacinas do Texas na Universidade de Baylor, também à NBC, afirmou que “nenhuma vacina de RNA foi licenciada porque só funcionam bem em animais de laboratório”.
No fim de abril, a Universidade de Oxford, no Reino Unido, iniciou os testes de uma vacina contra o coronavírus em humanos. A meta dos pesquisadores da universidade britânica é produzir milhões de doses da vacina contra o vírus também no mês de setembro deste ano, se tudo sair como esperado nos testes.