UM SEGUNDO SEMESTRE PROMISSOR PARA A CONSTRUÇÃO CIVIL

Iniciamos o mês de agosto com uma única certeza: esse fim de ano tem que ser melhor que o início!

Para a região de Araguaína, que tem culturalmente o mês de julho como um mês festivo e voltado para o descanso em razão das temporadas de praias, que esse ano já foi bastante reduzido, o segundo semestre inicia de fato no mês de agosto.

Esse ano trouxe de vez para a região o que já vinha sendo implementado em grandes centros, a necessidade de se ter um planejamento de curto prazo alinhado com metas gerais, mas capazes de se adaptarem em reduzidos espaços de tempo. Não se consegue ter certeza do cenário para dezembro e tampouco para o mês de setembro, que se avizinha.

O colapso da rede de saúde anunciada recentemente pelos profissionais do Hospital Regional de Araguaína trouxe de volta o medo do lockdown para os comerciantes, que estão tentando renascer das cinzas.

Um setor da economia que vem conseguindo dar sinais de severa recuperação é o da construção civil. A diminuição dos juros públicos, alinhada com a realização de investimentos em obras públicas na cidade, bem como a veia agropecuária que corre por Araguaína levou a uma debandada por investimentos em obras, causando até mesmo aumento de preços e dificuldade de encontrar produtos como tijolo e cimento, gerando até ações fiscais por parte do Procon.

Naturalmente, em tempos de crises, imóveis são portos seguros para investimentos, ainda mais quando os investimentos em renda fixa caem em conjunto com a Selic, que nunca esteve tão baixa.

A expectativa do setor, diante do boom causado no pós-lockdown, é de que as perdas dos meses de março, abril e maio sejam recuperadas até o final do ano, gerando uma estabilização, em contramão aos mais de 5% de queda do PIB previsto pelo mercado nacional, o que já significa um salto importante à frente na retomada.

A Federação da Indústria do Estado – FIETO, em recente nota, afirmou a necessidade de se manter cautela nas previsões, mas reconheceu que alguns setores estão menos afetados ou se recuperando mais facilmente.

A construção civil é um braço importantíssimo da economia e sua recuperação é um sinal bastante promissor, não apenas para os diretamente envolvidos, mas pelo fato de que emprega bastante, distribui renda e cria oportunidades para facilitar a recuperação dos demais setores.

Não podemos deixar de lado as medidas de segurança ou sanitárias, mas não podemos parar. Que as autoridades não deixem o pânico retornar à população, invistam em saúde e deixem a economia se desenvolver, pois o araguainense, o tocantinense e o brasileiro, são especialistas em serem fênix, em não desistir, em dar a volta por cima!

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