Alguns dos eventos de maior relevância para atestar a segurança do sistema de votação são os Testes de Integridade das Urnas Eletrônicas e o de Integridade com Biometria. Essas auditorias são realizadas simultaneamente durante todo o período de votação do 2º turno, que ocorre neste domingo, 27, pela equipe de servidores do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) na Escola Estadual Professora Elizângela Glória Cardoso.
O trabalho é coordenado pelo o juiz Marcelo Augusto Ferrari Faccioni, presidente da Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica (Coave), e reforça que a confiança no sistema de votação é essencial para garantir a legitimidade do processo democrático, a segurança e a confiabilidade das urnas.
“O teste de integridade só vem reforçar aquilo que a Justiça Eleitoral divulga para todo cidadão, de que o uso da urna eletrônica é confiável e é seguro. Assegura voto que é depositado pelo eleitor na urna é o voto que vai ser contabilizado ao final do seu candidato. Este é o mesmo procedimento, do 1º turno, a diferença é que o 2º turno só tivemos aqui em Palmas, então as urnas sorteadas só foram de Palmas, da 29ª Zona Eleitoral”, disse o magistrado, membro da Corte eleitoral tocantinense.
Como funciona o teste
O sistema de votação passa por diversas etapas de auditorias que são realizadas antes, durante e depois do pleito eleitoral, sendo todas elas públicas para a participação e conferência da população.
No Teste de Integridade, são utilizadas seis urnas que foram sorteadas no sábado, 26, e que inicia concomitantemente com a abertura dos portões para o eleitor votar na eleição oficial, nele é simulado uma votação normal, e como neste caso, é o segundo turno, nas urnas utilizadas recebem dos servidores os votos dos dois candidatos que concorrem no pleito de Palmas.
O teste, apesar de ser livre para participação popular, é realizado pelo por servidores da Justiça Eleitoral. A membra Coave, servidora Maria José Brito Castro, destaca que os estes servem para desmistificar muitas falas que saem de forma totalmente equivocada de que as urnas não representam a vontade popular.
“Esse teste serve exatamente para mostrar que aquilo que é digitado na urna eletrônica é o resultado que vai sair. Ou seja, o eleitor pode ficar tranquilo que a vontade dele está registrada na urna e é essa que vai ser contabilizada. Não existe nenhuma forma de colocar ou de mudar a vontade do eleitor. E as pessoas podem acompanhar exatamente para mostrar a lisura do pleito”, afirmou.
A todo momento são computadorizados os votos de simulação nas urnas sorteadas, juntamente com o sistema de apoio à votação. Ao final do processo de auditorias que ocorrem às 17h, os resultados desta votação na urna eletrônica são apurado, e feita a verificação, confrontando com o voto de papel por meio da votação manual, que serviu de apoio sendo o mesmo usando para o voto na urna eletrônica.
Além de confrontar o número de votos (de papel e urna eletrônica), são verificadas se há coincidência entre as cédulas, os boletins das urnas, e os relatórios emitidos pelos sistemas de apoio à auditoria.
Objetivos Estratégicos:
1- Aprimorar mecanismos de atendimento ao cidadão;
2- Aprimorar mecanismos de transparência pública;
3- Fomentar a educação política da sociedade.