A partir deste sábado, 25, a estrutura de saúde sob competência do Município de Palmas contará com mais 18 leitos clínicos, que darão suporte aos pacientes com quadro de Covid-19 atendidos pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Somados aos 21 novos leitos de estabilização implantados nas UPAs Norte e Sul, exclusivos para suspeitos ou confirmados com Covid, Palmas contará com 39 leitos (18 leitos clínicos e 21 leitos de estabilização) para atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os leitos de estabilização são utilizados para normalizar o estado de saúde do paciente e assim encaminhar para alta clínica ou para hospitais de referência ou privados, caso não ocorra a estabilização do quadro de saúde do paciente. Os leitos clínicos também são utilizados para estabilizar o paciente, porém possuem uma estrutura maior, o que possibilita ficar mais tempo com o paciente em hospitalização até a estabilização do quadro ou encaminhamento para UTI.
A ampliação da oferta de leitos se deu por meio de requisição administrativa de leitos privados, um instrumento legal amparado no Projeto de Lei 2.324/2020 que autoriza o uso de leitos privados para internação de pacientes da rede pública. A medida foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) desta sexta-feira (24), e entra em vigor imediatamente (leia aqui). Os leitos requisitados serão remunerados semanalmente, conforme a média das cotações realizadas anteriormente no processo de credenciamento dos leitos clínicos publicado pela Prefeitura de Palmas. O Município pagará somente pelos leitos utilizados. A Prefeitura abriu edital para credenciamento de hospitais da rede privada para recebimento de pacientes da rede pública, no entanto, não houve manifestação por parte de nenhum grupo empresarial da área da saúde no Município.
Pacientes em estado moderado que derem entrada nas UPAs poderão ser removidos para os leitos clínicos requisitados, dependendo da avaliação médica e disponibilidade de vagas. Em Palmas, o Município é responsável pela média e alta complexidade ambulatorial, sendo do Estado, a competência pela internação hospitalar.
Além dos leitos clínicos, a Prefeitura vem se empenhando para contratação de mais 14 médicos para a ala Covid, 12 leitos com respiradores, equipamentos de proteção individual, dentre outros. Para evitar maior sobrecarga nas UPAs, neste período da pandemia, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou a compra de medicamentos para comorbidades como diabetes e hipertensão, assegurando que esses pacientes possam realizar seus tratamentos em casa. O Município destinou cerca de R$ 26,3 milhões para fazer frente às despesas com medidas de enfrentamento à pandemia.