Nesta semana Palmas viveu um lamentável episódio envolvendo notícias falsas em torno da imaginária linguagem neutra. Lamentável porque vimos políticos experientes em processos legislativos ignorarem decisão do STF que julgou inconstitucional qualquer iniciativa de estados e municípios de legislar sobre diretrizes para a educação no que se refere à adoção de linguagem neutra nas escolas. Lamentável, também, porque esses políticos e lideranças concentram sua energia num inimigo imaginário e deixam de lado os reais problemas da comunidade.
Eu e a prefeita Cinthia Alves Caetano Ribeiro Mantoan, como cristãos e pais do João Antônio e do Vittorio sempre nos pautamos pela defesa da família, dentro da legalidade e do que preconiza a Constituição. Ninguém em Palmas pode duvidar do nosso compromisso com a religiosidade do nosso povo e, ao mesmo tempo, do nosso compromisso de fazer da Educação de Palmas uma das melhores do País, conforme comprovam os melhores indicadores como o Ideb.
Portanto, deixo claro aqui, como forma de tranquilizar a nossa população evangélica e os nossos educadores que não existe hoje no município de Palmas nenhuma lei, ou projeto de lei, que autorize ou proíba linguagem neutra nas escolas. Este é um tema que não está na lista de prioridades da gestão e do nosso grupo político e que cabe somente à bancada federal com representantes dos segmentos evangélico e educacional, tomar iniciativas para regulamentar esta questão. Se ainda não o fizeram é porque falta compromisso com seus representados.