Com 10.272 admissões e 7.943 desligamentos, Palmas contabiliza um saldo positivo de 2.329 novos postos de trabalho formal de janeiro a abril deste ano, uma variação relativa de 3,27%, comparando o número de empregos formais de abril com o do mês de dezembro do ano anterior. Avaliando os mesmos dados e período com as outras capitais brasileiras, Palmas registra o segundo melhor resultado, atrás apenas de Cuiabá (MT), que registrou variação de 3,82%. As informações são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
Considerando que Palmas fechou o ano de 2020 com um saldo e variação negativos, ou seja, teve uma redução na quantidade de empregos com carteira assinada, os números de 2021 sinalizam o aquecimento da economia na capital tocantinense. Os dados do Novo Caged de 2020 de Palmas demonstram que ocorreram 25.679 admissões e 26.013 desligamentos, uma redução de 334 empregos formais, com uma variação negativa de 0,47%. A variação relativa tem como base o número de empregos formais (estoque) do mês em análise em comparação ao mês de dezembro do ano anterior.
O saldo positivo de emprego de Palmas ficou acima da média nacional, que teve uma variação relativa de 2,43%, e da Região Norte, 2,01%.
“Embora a gestão municipal de Palmas tenha priorizado a vida, com medidas de enfrentamento da pandemia rígidas e forte investimento na rede municipal de saúde, para garantir atendimento a todos os palmenses, também nos preocupamos com a economia da cidade”, diz a prefeita Cinthia Ribeiro, lembrando que uma das primeiras medidas foi adotar uma política de tributos com alongamento de prazos e negociações de débitos, além de incentivos de crédito para setores mais frágeis.
“Também corremos atrás de recursos para viabilizar dezenas de obras de infraestrutura que geram empregos, e, agora, para as famílias que tanto necessitam, criamos o Cartão da Família. Assim, fomentamos também o comércio local, já que o auxílio emergencial só pode ser usado para compras de alimentos em estabelecimentos da Capital. São R$ 10 milhões em circulação nos próximos três meses”, informa a prefeita.
Atrás de Palmas na geração de empregos, na terceira posição no ranking das capitais, está Campo Grande (MS), com variação de 3,21% e, na quarta posição, Goiânia (GO), com 2,86%. Nas piores posições estão Belém (PA), com variação de 0,16%, Rio de Janeiro, com 0,47%, e Porto Alegre (RS), 0,63%. Confira a variação de geração de empregos formais de todas as capitais no quadro abaixo.
Ranking das capitais na variação relativa de empregos formais:
Dados do Novo Caged – Variação relativa de empregos formais (janeiro a abril de 2021) | |
Capitais | Variação relativa (%) |
Cuiabá (MT) | 3,82 |
Palmas (TO) | 3,27 |
Campo Grande (MS) | 3,21 |
Goiânia (GO) | 2,86 |
São Paulo (SP) | 2,61 |
João Pessoa (PB) | 2,52 |
Curitiba (PR) | 2,45 |
Boa Vista (RR) | 2,31 |
São Luís (MA) | 2,24 |
Salvador (BA) | 2,20 |
Macéio (AL) | 2,00 |
Brasília (DF) | 1,94 |
Natal (RN) | 1,90 |
Rio Branco (AC) | 1,63 |
Belo Horizonte (MG) | 1,60 |
Teresina (PI) | 1,58 |
Porto Velho (RO) | 1,23 |
Recife (PE) | 1,15 |
Fortaleza (CE) | 1,15 |
Aracaju (SE) | 1,08 |
Vitória (ES) | 1,08 |
Manaus (AM) | 0,97 |
Florianópolis (SC) | 0,91 |
Macapá (AP) | 0,80 |
Porto Alegre (RS) | 0,63 |
Rio de Janeiro (RJ) | 0,47 |
Belém (PA) | 0,16 |