A osteoporose é uma doença comum, mais frequente entre as mulheres, e que se caracteriza pela redução da massa óssea, levando a um risco aumentado de fraturas.
Costuma ser uma doença silenciosa e que é percebida apenas quando o paciente apresenta algum tipo de fratura.
As fraturas, nestes casos, ocorrem mais frequentemente na coluna vertebral, nos quadris e nos punhos e podem ser graves.
O principais fatores de risco que se associam a uma chance aumentada para o desenvolvimento de osteoporose são idade avançada (principalmente nas mulheres, com a redução dos níveis de estrogênio após a menopausa), tabagismo, consumo de álcool, uso prolongado de corticosteroides, baixo peso, sedentarismo e baixo consumo de cálcio.
Entretanto, o desenvolvimento da osteoporose também pode estar relacionado a outros tipos de doença, como os distúrbios da tireoide
. Por isso, todo o paciente que apresenta fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose, deve receber avaliação médica pormenorizada, incluindo a coleta de uma história clínica detalhada, realização de exames laboratoriais e, para os casos indicados, realização da densitometria óssea.
De maneira geral, indica-se a realização de densitometria óssea para as mulheres com mais de 65 anos e para as mulheres na pós-menopausa que apresentam pelo menos um fator de risco para a osteoporose.
Como a osteoporose é menos frequente nos homens, indica-se a realização da densitometria óssea apenas para aqueles que apresentam algum indício clínico ou radiológico de redução da massa óssea.
O diagnóstico precoce da doença é fundamental, pois o tratamento adequado, iniciado preferencialmente na fase silenciosa, reduz o risco de fraturas e suas complicações, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento da osteoporose envolve mudanças no estilo de vida como interrupção do tabagismo e do consumo excessivo de bebidas alcoólicas, realização de atividade física supervisionada, alimentação adequada e tratamento farmacológico, que deverá ser orientado pelo médico.
Sendo assim, é importante reforçar que, se você se encaixa em algum dos grupos de risco citados acima, deve procurar avaliação médica para orientação adequada.