Grupo político não consegue provar qualquer irregularidade na sondagem feita em Porto Nacional; jornal ainda irá publicar os números
A tentativa da coligação do deputado federal e candidato a prefeito Toinho Andrade (Republicanos) de impedir a divulgação dos resultados da segunda rodada da pesquisa Opção feita para aferir as intenções de voto em Porto Nacional fracassou. A Justiça Eleitoral, em decisão expedida na noite desta quarta-feira, 2 de outubro, negou pedido do grupo político que não conseguiu provar qualquer irregularidade na sondagem.
O Jornal Opção ainda vai publicar os resultados da pesquisa, que teve 500 entrevistas entre 28 e 30 de setembro com margem de erro de 4,4 pontos percentuais e grau de confiança de 95%. O número do registro no TRE-TO (Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins) é TO-01108/2024.
“No que tange ao plano amostral quanto ao gênero, idade, grau de instrução, nível econômico do entrevistado e área física de realização do trabalho, bem como o nível de confiança e margem de erro, entendo que os dados foram apresentados de acordo com a fonte pública TSE/2024, ressaltando que pequenas distorções no percentual e nas variáveis apresentadas no plano são comuns à própria metodologia aplicada, sob responsabilidade do estatístico responsável, não sendo razão suficiente para impedir a divulgação da pesquisa eleitoral ou mesma inquiná-la de vício insanável, uma vez que foram atendidos os requisitos exigidos pelo art. 33 da Lei n. 9.504/97”, destacou a juíza Umbelina Lopes Pereira Rodrigues, em um dos trechos da decisão que contesta as alegações da coligação de Toinho Andrade.
O próprio Opção fez a sua defesa nos autos e conseguiu provar que os argumentos do grupo liderado pelo deputado não se sustentavam. Na primeira rodada da pesquisa Opção, com entrevistas feitas entre 11 e 13 de setembro, o prefeito e candidato à reeleição, Ronivon Maciel (União Brasil), liderava (nos votos válidos) com 67,3% contra 27,2% Toinho Andrade, resultado que coincide com pesquisas nacionais como as feitas pelo Serpes, Real Time Big Data e Gauss.
Confira a decisão na íntegra aqui