O que esperar, se o “se” chegar?
Foi como terminei um artigo sobre mudanças climáticas e eventos extremos no passado não tão distante, aqui mesmo neste maravilhoso espaço.
E as reflexões continuam…
Pois bem!
Voltamos a ficar perplexos com as notícias que chegam dos Estados Unidos da América.
Onde as temperaturas baixas continuam castigando pessoas, animais e a economia.
Transtornos pela falta de energia e no fornecimento de gás em vários estados já afetam milhões de pessoas.
Com o registro das temperaturas mais baixas da história. Onde os termômetros estão chegando aos -20ºC nos últimos dias e com a neve cobrindo mais de 70% do território daquele país.
Assustador é saber, que muitos estados americanos atingidos agora não costumam presenciar este tipo de fenômeno.
Especialistas já projetam prejuízos nas culturas de inverno que está no campo, já há impacto no preço do petróleo em escala mundial, na geração de energia, nas operações portuárias e já tensiona o setor agrícola com a proximidade da janela de plantio para algumas regiões produtoras de soja e milho.
Surpreendente é ver, que em uma simples “googlada” você encontrará notícias e mais notícias que retratam estas nevascas como, “a pior nevasca em 90 anos” no ano de 2010, “nevasca atinge nordeste dos EUA, mortes e 700 mil sem energia” em 2013, “nevasca histórica” em 2015.
Percebe-se que são recorrentes e que são previsíveis!
E aí? O que as diferem? E como agir?
Muitos deverão querer correlacionar com os efeitos das mudanças climáticas. Que relata que os fenômenos extremos deverão ficar mais frequentes e intensos. No entanto, vos digo que ainda é cedo para tais afirmações.
O fato é, que a intensidade e abrangência desta nevasca foi muito significativa.
Um outro dado importante para reflexão, é que as secas (um outro extremo frequente nos sistemas climáticos) têm se mantido presente naquela região ao longo dos últimos anos, e que vários estados americanos têm sofrido com algum grau de severidade.
É bem verdade que os EUA tem um grande poder econômico e de experiência na convivência com o risco da ocorrência destes fenômenos meteorológicos adversos (furacão, tornados, nevascas, secas).
No entanto, o que se ver são mortes e consequentemente dos inúmeros prejuízos causados na economia.
Aprendizados devem ser tirados desta nevasca, não somente pelos americanos, mas por todos nós.
Também não apenas, na busca dos fatores físicos e da dinâmica da atmosfera que contribuíram para potencializar a intensidade deste fenômeno. Mas, sobretudo nas medidas protetivas à vida e da economia.