Não negue não! Você também ficou com muito medo quando em março deste ano nos deram um comando para ficarmos em casa, numa espécie de confinamento, denominada isolamento social. Milhões de brasileiros acataram a “ordem” e outros milhões continuaram trabalhando em atividade essenciais ou até mesmo sem ocupação. A razão disto tudo: A Pandemia do novo Covid-19, que continua apavorando, adoecendo e matando milhares de pessoas pelo mundo afora.
A ruptura que esta praga está provocando, certamente ainda estamos longe de imaginar o seu alcance, o estrago e a transformação do mundo, em especial, dos seres humanos. O mundo jamais será o mesmo.
O aprendizado que nos trouxe até aqui, não necessariamente nos levará adiante. Muitas coisas ficaram na poeira da estrada, já são coisas do passado. A vida atual exige competências profissionais novas e diferentes, até porque já faz algum tempinho que estamos vivendo a mudança do eixo do poder dos músculos para o poder da mente.
Se você acha que o mundo mudou muito nos últimos anos, se prepare para a continuidade das mudanças, com uma diferença: a velocidade. Tudo está mudando na velocidade de fórmula 1, com o incrível Ayrton Senna no volante e o pé no acelerador.
Quando falamos em tempos de profundas mudanças, estamos nos referindo ao comportamento, mentalidade, mercado, trabalho… isto exige mudar velhos hábitos e é muito comum a resistência. Esta Nova Era acrescentou um RE nas palavras Criar, Pensar, Adaptar, Aprender e Inventar. Nunca ficou tão evidente tanto como agora que todos temos que nos Reinventar, que além das vantagens, é uma questão de sobrevivência.
Se você quer saber a coisa certa a fazer agora, aprenda a prever melhor o que está por vir. Não se trata de ser adivinhão, futurólogo ou cartomante. Temos possibilidades, se houver dedicação e uma mente aberta, imaginar o que poderá vir por aí. Para ilustrar, me acompanhem: Certa feita perguntaram para o Mestre Aleijadinho, lá nas Minas Gerais, como ele fazia estátuas tão lindas, em madeira? Ele, sabiamente saiu com esta pérola de resposta: A estátua está dentro da madeira, eu só tiro o que está sobrando! Boa, não é? Mas convenhamos: só tira o que está sobrando, quem consegue imaginar o que é para ficar.
A bem da verdade, todo dia temos um Novo Futuro. A inovação de produtos tecnológicos avança de forma fantástica. A tecnologia que era para poucos, hoje está disponível. A robótica encanta o mundo. A Inteligência Artificial nos deixa perplexos. O carro autônomo nos deixa encantados. A Telemedicina, antes inacreditável, é uma realidade. De alguns lugares no mundo brotam avanços incríveis, que vem do Vale do Silício, da China, da Índia, de Israel, do Brasil… O que era para daqui alguns anos, foi antecipado e já chegou!
E por fim, a pergunta que não quer calar: Diante destes avanços todos, nós corremos o risco de sobrar? Os trabalhos repetitivos serão sim absorvidos pelos robôs, que são capazes de fazer tarefas com muito mais produtividade e segurança do que nós Seres Humanos.
Mas, quando se tratar de criar, inovar, se relacionar, emocionar e interagir, continuamos imbatíveis, ou seja, sem concorrência. O grande diferencial do Ser Humano é ser humano. As pessoas mais humanas serão as mais bem-sucedidas nesta Nova Realidade, que, “confidencialmente” entre nós, já começou.
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