Neste sábado, 24, das 08 às 12 horas, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) levará as campanhas de vacinação contra a Poliomielite e a Multivacinação aos novos bairros abertos na Capital, o Residencial Recanto das Araras I, aberto no dia 14 de dezembro de 2019 e o Residencial Jardim Vitória I, entregue aos novos moradores no dia 12 de agosto de 2020, com 500 famílias cada um, totalizando mil famílias. Por se tratarem de novos bairros, a gestão ainda está em fase de captação de recursos para instalação de equipamentos públicos, a exemplo de Unidades de Saúde da Família (USF) para os referidos setores. Esse serviço visa garantir toda a imunização da população destes novos bairros.
A coordenadora da Central de Vacinas, Elaine Katzwinkel, explica que a multivacinação e a imunização contra a pólio são campanhas diferentes que ocorrem ao mesmo tempo. “É uma maneira de ampliar o atendimento à população para que eles possam atualizar o cartão de vacina dos menores de 15 anos, e também imunizar contra pólio os menores de cinco anos. Essas campanhas em conjunto contribuem com redução da incidência destas doenças imunopreveníveis”, reforça a coordenadora.
Dia Mundial de Combate à Poliomielite
Em 2019, no dia da celebração ao Dia Mundial de Combate à Poliomielite, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) declarou 25 anos de erradicação do poliovírus em todo o mundo. A campanha nacional se encerrará na próxima sexta-feira, 30, e é importante que todas as crianças da faixa etária se imunizem para contribuir com a saúde pública.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, chamado poliovírus, que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas infectadas e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral, por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, por meio de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar). A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.
As sequelas são relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus são motoras e não tem cura e podem variar entre, paralisia, dificuldade de falar, atrofia muscular, problemas severos nas articulações e vários outros sintomas.