Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que moradores de 4.499 residências de Araguaína ainda não responderam ao formulário dos pesquisadores porque não foram localizados nos imóveis. Em 1.344 casas, os moradores se recusaram a receber os recenseadores. Levando em conta a média de três moradores por domicílio, estipulada pelo IBGE, há uma estimativa de que 17.529 moradores ainda não responderam à pesquisa.
O prefeito Wagner Rodrigues reforça a importância dos cidadãos araguainenses receberem os recenseadores e responderem corretamente às perguntas.
“As políticas públicas do município são elaboradas em cima do total de habitantes e os repasses governamentais também estão diretamente vinculados a isso. Precisamos que nossa população receba os pesquisadores e responda fielmente às perguntas para que nossa cidade possa continuar crescendo com equilíbrio e justiça”, pede o prefeito.
O prazo está acabando
De acordo com o coordenador censitário do IBGE em Araguaína, Marcos Dione Cardoso dos Santos, a previsão é que o censo seja finalizado na cidade em janeiro, mas pode ser prorrogado, no máximo, até fevereiro, dependendo da necessidade.
“A cidade foi dividida por regiões e o trabalho está sendo feito por 156 recenseadores que estão visitando casa por casa. Os entrevistadores estão devidamente identificados e a entrevista pode durar cerca de 25 minutos”.
Quem ainda não respondeu à pesquisa
Os moradores que ainda não receberam a visita de um recenseador podem entrar em contato com o IBGE, apenas por Whatsapp, no número (63) 3414-7240. Durante o contato, o órgão solicita que a pessoa informe o nome completo e o endereço completo para que os pesquisadores façam a verificação para identificar o domicílio. Uma nova visita poderá ser agendada ou a entrevista poderá acontecer pelo próprio Whatsapp.
As visitas são realizadas a partir das 8 horas. Para conseguir encontrar moradores em casa, algumas dessas visitas do Censo 2022 poderão ser realizadas após às 18 horas e também aos sábados e domingos, incluindo feriados. Em alguns casos, quando o morador não está na residência, o recenseador deixa na caixa dos correios um bilhete com um número de telefone para que o morador entre em contato e agende a visita.
Números do Censo 2022
O IBGE estipulou uma total de 64.847 domicílios em Araguaína e, destes, a estimativa é que 56.046 estejam ocupados. Até o momento, 62.936 já foram visitados e os recenseadores fizeram a pesquisa presencial em 55.078 residências ocupadas; 9.506 casas estavam desocupadas e 3.015 residências foram consideradas ocasionais, quando ocupadas periodicamente por pessoas que moram na zona rural ou em outros municípios. O IBGE informou que fará uma revisão nas casas desocupadas e ocasionais nas próximas semanas para certificar sobre a presença dos moradores.
De acordo com um levantamento prévio do IBGE, Araguaína possui 186.867 habitantes. Desde o dia 1º de agosto, os moradores da cidade estão recebendo a visita dos recenseadores para a coleta de informações do Censo 2022.
Como identificar o pesquisador
O IBGE orienta que os moradores fiquem atentos às características para identificar recenseadores. Os profissionais estarão com colete e boné do IBGE de cor azul e crachá com foto. Além disso, todos os pesquisadores terão em mãos um dispositivo móvel de capa azul, semelhante a um celular, para registro das informações. O cidadão também pode solicitar do recenseador o registro junto ao IBGE, que é feito por meio de um QR Code no crachá do profissional.
Apoio da Prefeitura
Para apoiar o trabalho do IBGE, a Prefeitura de Araguaína colocou à disposição a estrutura de tecnologia existente na cidade para garantir que toda a população seja devidamente registrada pelo censo. Um exemplo é o cruzamento dos dados dos imóveis coletados pelo IBGE com o SIGA (Sistema de Informações Geográficas de Araguaína), além de fazer o cruzamento das informações dos cidadãos cadastradas nas unidades básicas de saúde.
O que é o Censo
O Censo Demográfico tem por objetivo contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros, produzindo informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimentos.
A investigação nos domicílios inclui além dos quesitos presentes no questionário básico, outros mais detalhados, bem como quesitos sobre temas específicos: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.