Leilão inédito de imóveis públicos em Araguaína ajuda famílias atingirem sonhos

O primeiro leilão de imóveis públicos de Araguaína ajudou várias famílias a alcançarem sonhos a preços atrativos e competitivos. Realizado pela Prefeitura, nesta quinta-feira, 17, no Tatersal do Parque de Exposições, o evento ofereceu lotes nos setores Alto Bonito, Morada do Sol, Santa Mônica, Ana Maria, Oeste, Araguaína Sul e Nova Araguaína. A arrecadação será investida em melhorias em obras e serviços do Município.
 
Logo o primeiro lote leiloado já houve concorrência e foi arrematado pelo advogado Pedro Lima, 32 anos, que estava determinado a ficar com ele. “É do lado de casa, eu estava de olho nele desde que me mudei para o Morada do Sol e o valor não foi caro. Há cinco anos, quando não havia asfalto e nem nada eu paguei R$ 40 mil onde moro e agora R$ 44 mil neste”, explicou.
 
Em uma situação parecida, o vendedor Gilmar Rocha também foi ao leilão para arrematar um lote específico no Morada do Sol e que já tinha tentado comprar anteriormente. “Fica do lado de casa e quero transformar esse lote em um negócio. Há um tempo o dono queria R$ 70 mil por ele e agora consegui por R$ 51 mil”, relatou.
 
Nessa primeira disputa de lances com o advogado estava o casal, Thiago Balduíno, 30 anos, e Emanuely Maranhão, 22 anos. O bancário e a estudante procuravam um local para construir a casa dos sonhos e arremataram um terreno também no Morada do Sol por R$ 61,8 mil. “Nós já temos uma casa que foi comprada quando nos casamos, há dois anos, e agora queremos algo que estamos planejando para o futuro”, falou o marido.
 
Valores

Foram oferecidos 48 lotes os tamanhos variam entre 326,46 e 654,15 metros quadrados, e as avaliações vão de R$ 13.600,32 até R$ 103.332,30, resultando em R$ 1.058.647,30.
 
Inédito no Tocantins

De acordo com o leiloeiro Eduardo Gomes, este tipo de leilão de imóveis públicos é o primeiro do Estado do Tocantins. “A Prefeitura de Araguaína está sendo visionária. É muito significante também para a gente ver como se comportará o mercado diante desse tipo de oferta e condições de compra”, afirmou.
 
Função social

Os imóveis foram recebidos pelo Município como forma de pagamento de tributos e serão revertidos em recursos que podem ser investidos diretamente na saúde, educação, segurança pública, infraestrutura e demais áreas. Para o secretário municipal da Fazenda, Fabiano Souza, a Prefeitura está contribuído em várias frentes.

“É uma oportunidade para o cidadão pagar mais barato porque o preço é de avaliação, não é papel do Poder Público ter lucro e a gente combate a especulação imobiliária. Com isso, o lote que estava parado cumpre a função social”, analisou o secretário.
 
Os lotes não arrematados serão integrados outros terrenos na próxima etapa do leilão, que têm previsão para ser realizada em 2021.

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