O Índice de Confiança Empresarial, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 9,8 pontos em maio, atingindo 65,5 pontos, e recuperou 24% da queda acumulada em março e abril por causa da pandemia do novo coronavírus.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV. E, em maio, houve aumento da confiança da indústria, serviços, comércio e construção.
No mês de maio, o índice que retrata a situação atual dos negócios subiu 2,5 pontos, recuperando 8% das perdas do bimestre março-abril. Já o índice que mede as expectativas no futuro teve uma alta maior, de 11,5 pontos, e recuperou 23% da queda no mesmo período. Apesar da alta, ambos os valores foram os segundos menores de suas séries históricas.
O superintendente de Estatísticas da Fundação, Aloísio Campelo Junior, afirma que o alívio veio pelo lado das expectativas, que passam a sinalizar meses menos piores à frente. Mas alerta que os indicadores de confiança tendem a continuar baixos por algum tempo porque o ambiente de negócios ainda está distante da normalidade e a incerteza econômica continua elevada.
A confiança dos setores industrial, de serviços, comércio e construção, integrantes do ICE, subiu em maio e aumentou em 38 dos 49 segmentos, após recuar em todos eles no mês anterior.