Depois de ter superado mais cedo pela primeira vez a marca simbólica dos 120.000 pontos na máxima intradiária (batendo os 120.149 pontos), o Ibovespa cedeu os ganhos e fechou em baixa de 0,33% no último pregão do ano, cotado em 119.017 pontos. Ainda assim, muito próximo de renovar sua máxima histórica de fechamento em 119.527,63 pontos, conquistada em 23 de janeiro deste ano. O movimento veio na esteira de notícia de que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar as medidas sanitárias excepcionais do estado de calamidade pública decretado em função da pandemia do novo coronavírus.
Apesar da baixa hoje, o índice teve seu segundo mês consecutivo no positivo, encerrando dezembro com alta de 9,28%, impulsionado por otimismo com vacinas e forte entrada de recursos estrangeiros na B3. No mês, o saldo está positivo em 17,7 bilhões de reais até o dia 28, depois de ter atingido em novembro a marca de 33,3 bilhões de reais. No ano, o benchmark da bolsa brasileira fechou com alta de 2,90%, seu quinto ano consecutivo no positivo.
O dia de ajuste do Ibovespa hoje ficou descolado dos principais índices acionários dos Estados Unidos, que subiram após o Reino Unido aprovar vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela bio-farmacêutica AstraZeneca com a Universidade de Oxford.
Com o aval dado pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos para a Saúde (MHRA) do Reino Unido para a vacina da Oxford/AstraZeneca, o país passa a ser o primeiro país a aprovar esta vacina, que é mais barata e tem distribuição menos complexa que seus pares. “A notícia dá celeridade ao processo de vacinação no mundo. Quanto mais vacinas forem aprovadas, mais rápida é a perspectiva de retorno à normalidade.